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Quando
se pensa nos segmentos que potencialmente mais têm interesse em criar
uma operadora móvel virtual (MVNO), os mais comumente citados são:
empresas de mídia, grandes redes varejistas, operadoras fixas,
operadoras de TV a cabo e bancos. Pois a norte-americana LightSquared,
primeira tele a montar uma rede dedicada exclusivamente para venda de
capacidade no atacado, afirma que está em negociação com fabricantes de
terminais dispostos a montar operadoras virtuais nos EUA. O CEO da
LightSquared, Frank Boulben, participou de painel sobre MVNOs no Mobile
World Congress, em Barcelona, nesta quarta-feira, 16. O executivo não
revelou nomes, mas citou como exemplo o caso hipotético de um fabricante
de tablets que poderia agregar à venda de seu produto uma determinada
quantidade de tráfego de dados para o consumidor, usando a rede da
LightSquared. O usuário depois compraria mais pacotes pela Internet, em
modelo pré-pago, em um website da operadora virtual criada pelo
fabricante de tablets.
A LightSquared está construindo uma rede LTE nos EUA na faixa
entre 1,4 GHz e 1,6 GHz que cobrirá metade da população norte-americana
até o fim de 2012 e 92% em 2015. A Nokia Siemens foi contratada para a
implementação e operação da rede, em um contrato de oito anos.
Mídia e conteúdo étnico
Na opinião de Mikkel Vinter, CEO da Friendi, operadora virtual
que atua no Oriente Médio, os segmentos com maior potencial para sucesso
como MVNOs são as empresas de mídia e aquelas que focarem em nichos
étnicos. A Friendi, por exemplo, está presente em Omã e na Arábia
Sáudita e tem como público alvo os estrangeiros que vivem nesses países.
Como diferencial para atraí-los, oferece atendimento em seis línguas e
serviços de valor adicionado (SVA) com conteúdo internacional. A Friendi
também é uma MVNE para terceiros. Um de seus clientes é um grupo de
mídia de Omã, que lançou uma operadora virtual chamada Halafoni. |
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