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sábado, 29 de março de 2014

Nova linha do BNDES deve triplicar investimentos em fibra óptica

Provedores já podem utilizar financiamento do Finame para ampliar redes e melhorar internet Computerword, Da Redação * 21 de março de 2014 - 10h35 Pequenos e médios provedores de internet que atuam no Brasil deverão investir até R$ 3 bilhões em redes de fibra óptica somente neste ano. O valor é o triplo do investido no ano passado, que ficou em cerca de R$ 1 bilhão. O impulso vai ser dado pela inclusão da fibra óptica no Finame, uma linha de crédito do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) voltada para a aquisição de máquinas e equipamentos nacionais. A medida deve melhorar a qualidade da internet nas cidades do interior do país. De acordo com o diretor de Banda Larga do Ministério das Comunicações, Artur Coimbra, os pequenos e médios provedores de internet devem ser os mais beneficiados. Eles atuam em localidades menos atrativas para as grandes empresas e estão substituindo a tecnologia de rádio e investindo em fibra óptica, que é mais moderna e durável. "O usuário que reside no interior vai ter acesso a uma infraestrutura do mesmo porte da que se tem nos grandes centros", pontua. O financiamento da fibra óptica e melhores condições de pagamento eram antigas reivindicações dos provedores. A tecnologia representa cerca de 20% do valor final de um projeto para levar banda larga até as residências. Segundo Artur Coimbra, houve todo um esforço do ministério para que essa tecnologia passasse a ser financiada pelo banco. "Por orientação do ministro Paulo Bernardo, que encabeçou essa proposta, nós fizemos reuniões técnicas com o BNDES, que constatou a viabilidade de inclusão da fibra óptica no Finame", destaca. Condições Financiamentos contratados por meio do Finame têm taxa de juros anuais de 4% para produtos com tecnologia nacional e 4,5% para produtos com tecnologia importada e Processo Produtivo Básico (PPB) - produção nacional. Financiamentos para produtos com tecnologia nacional podem ser quitados em até 96 meses; para produtos com tecnologia importada, o prazo é de 60 meses. O Finame é um tipo de financiamento, por intermédio de instituições financeiras credenciadas, para produção e aquisição de máquinas e equipamentos novos, de fabricação nacional, credenciados no BNDES.

quarta-feira, 19 de março de 2014

Level 3 terá cabo submarino próprio para conectar a Colômbia terça-feira, 18 de março de 2014, 17h27 A Level 3 anunciou nesta terça, 18, que construirá um cabo submarino para conectar a Colômbia ao seu sistema de cabos SAC, que circunda a América do Sul com pontos de conexão na Argentina, Brasil, Chile, Panamá, Peru e Venezuela. "Já temos uma rede terrestre grande na Colômbia, com redes metropolitanas em cidades como Cali, Medelín e Bogotá, mas para oferecer nosso portfólio completo de produtos, o fazíamos com cabos submarinos de terceiros, alugando capacidade ou através da compra de direitos de uso. Agora faremos a construção de cabos próprios", conta o vice-presidente sênior de Wholesale Services na América Latina da Level 3, Gabriel Holgado. O projeto da Level 3 se destaca, segundo Holgado, por ser o primeiro a conectar a Colômbia com cabos submarinos pela costa do Pacífico – o ponto de conexão será em Cali. "Todos os cabos que atendem a Colômbia hoje estão no Mar do Caribe e essa nova rota confere uma diversidade geográfica muito importante para o país ao reduzir a dependência das rotas do Caribe", diz. A ideia é fazer de Cali um ponto de desenvolvimento para a região. "A Colômbia é um mercado que tem crescido muito, especialmente com o aumento da demanda por cloud e serviços de nova geração, e a construção de uma infraestrutura submarina própria garantirá o crescimento da Level 3 (naquele país)", avalia Holgado. De acordo com o executivo, a Level 3 já deu início aos estudos e aos pedidos de autorização para a construção do cabo e a expectativa é de que o a rota esteja operacional no primeiro trimestre de 2015. Veja abaixo os backbones submarinos na América do Sul:
Fonte: Atlas Brasileiro de Telecomunicações 2014. O segmento terrestre do cabo submarino será construído em parceria com a estatal Emcali (Empresas Municipales de Cali), que usará a capacidade da rede de cabos submarinos da Level 3 para conectar Cali às principais cidades do continente, como Nova York, Los Angeles, Cidade do México, Santiago do Chile, Buenos Aires e São Paulo.
Confira abaixo o footprint dos sistemas de cabos submarinos da Level 3 na região: Fonte: Atlas Brasileiro de Telecomunicações 2014.

sexta-feira, 14 de março de 2014

Vivendi descarta Bouygues e negociará SFR apenas com Numericable

sexta-feira, 14 de março de 2014, 14h24 publicidade O conselho supervisor da Vivendi decidiu na manhã desta sexta-feira, 14, descartar a proposta de compra da Bouygues Telecom para negociar a venda de sua tele móvel SFR exclusivamente com a Altice, controladora da operadora francesa de cabo e banda larga Numericable. As negociações, de acordo com comunicado da holding que no Brasil controla a GVT, terão duração de três semanas, e ao final do período o conselho deve se reunir novamente para definir se aceitarão a proposta e definir os próximos passos. Na quinta, ambas as empresas aumentaram o valor inicial pela operação móvel doméstica da Vivendi. A Bouygues Telecom subiu o valor de seu pagamento em dinheiro de 10,5 bilhões de euros para 11,3 bilhões de euros e manteve a oferta de 46% das ações da empresa resultante da fusão das duas companhias para a Vivendi. A Numericable, por sua vez, subiu a proposta de pagamento em dinheiro de 11 bilhões de euros para 11,75 bilhões de euros, além dos 32% de participação na nova empresa combinada. A escolha da proposta da Numericable se deu, segundo comunicado da Vivendi, porque seu conselho a considerou "a mais pertinente para os acionistas e funcionários do grupo, com possibilidade de execução efetiva". Efetivamente, a proposta da Numericable não enfrentaria escrutínio dos órgãos reguladores franceses, uma vez que a empresa não tem operação móvel. A Bouygues, vale lembrar, é a terceira maior operadora móvel do mercado francês, atrás da Orange e da SRF, líder e vice-líder de mercado, respectivamente.

terça-feira, 11 de março de 2014

Minoritário da Telecom Itália quer saída do controlador Telco

Da Redação Da Redação — 10 de março de 2014



  A Telecom Italia (dona da TIM no Brasil) divulgou hoje comunicado informando que o acionista minoritário Findim Grup – que possui 5,004% do capital votante – pede para ampliar a pauta da próxima reunião da empresa, marcada para o dia 16 de abril, com a inclusão de novos temas para discussão. Entre os temas sugeridos, o fundo quer destituir todos os diretores que representam a Telco (controladora da operadora italiana, onde participa a espanhola Telefónica) e a consequente renovação do Conselho de Administração da companhia. Quer também a indicação de um novo presidente para o board. Devido à relevância do tema, a empresa informa que vai deliberar sobre a questão amanhã, dia 11 de março.

Receita cai, mas Telecom Italia fecha quarto trimestre com lucro.

TI fechou último tri de 2013 com lucro de 228 milhões de euros, mas no ano acumulou prejuízo de 674 milhões de euros. COMPARTILHE Da Redação Da Redação — 7 de março de 2014 Mesmo com queda na receita, a Telecom Italia fechou o quarto trimestre de 2013 com lucro líquido de 228 milhões de euros, conforme balanço divulgado nesta sexta-feira (7). No mesmo período do ano anterior, a operadora italiana havia contabilizado prejuízo de 3,56 bilhões de euros. No ano, a operadora acumulou prejuizo de 674 milhões de euros para um faturamento de 23,4 bilhões de euros — queda de 5,2% em relação a 2012. A empresa registrou queda de 9,7% em sua receita líquida de outubro a dezembro, alcançando 5,84 bilhões de euros. Na Itália, as perdas da companhia chegaram a 8,2% do faturamento, para 4,11 bilhões de euros, enquanto no Brasil houve recuo de 11,5%, para 1,66 bilhão de euros. Segundo a companhia, a filial brasileira “foi afetada pelo câmbio mais fraco que derrubou o valor do real em 10% ante o euro na comparação com 2012″. Sem o efeito câmbio, as receitas teriam apresentado crescimento de 6,2% no ano e o Ebitda teria sido 2,7% maior em 2013.(Da redação, com agências internacionais)

Linha dedicada lidera pedidos de negociação no atacado

Mas relatório do SNOA aponta que a rejeição corresponde a 43,78% das solicitações COMPARTILHE Lúcia Berbert — 10 de março de 2014 


  Após pouco mais de três meses de sua entrada em vigor, o Sistema de Negociação de Ofertas de Atacado (SNOA), plataforma de intermediação da negociação de produtos de atacado ofertados pelos grupos detentores de Poder de Mercado Significativo (PMS), credenciou mais de 140 empresas e de 2.400 usuários, que podem adquirir, de forma isonômica e não discriminatória, via internet, produtos de atacado como torres, dutos, linhas dedicadas (EILD), interconexões, acesso local e roaming. Ou seja, infraestruturas essenciais para agentes que estão chegando ao mercado brasileiro. 

  
  O balanço, apresentado pela Anatel com base no relatório da ABR Telecom, mostra que há espaço para aperfeiçoamentos e avanços. Os números correspondem a registros feitos entre setembro e dezembro do ano passado. 

  O mercado de EILD, por exemplo, que sempre gerou desentendimentos entre tomadores e ofertantes, lidera o número de rejeições de pedidos, apesar de o Plano Geral de Metas de Competição (PGMC) ter reduzido as condições de recusa. Ao todo, foram rejeitadas 43,78% das 4.077 solicitações.

 A Oi lidera tanto o número de pedidos (2.539) como de recusas (52,74%). A Telefônica recebeu 1.496 solicitações e rejeitou 28,57% delas. As outras empresas com PMS nesse mercado são Embratel, Algar e Copel, que juntas somam poucas solicitações de contratação.    
  No mercado de infraestrutura passiva, o sistema já cadastrou mais de 40,8 mil torres, sendo a maioria da Oi (47,4%). A Embratel é responsável por 27,3% das antenas cadastradas e a TIM, por 16,8%. A Telefônica detém o quarto maior número de torres no sistema, representando 8,5%. O número de centros de fios cadastrados passa de 28,7 mil, sendo 97% deles pertencentes à Oi. E chega a 84 o número de PTTs (Ponto de Troca de Tráfegos) registrados no SNOA.

   Em relação aos pedidos realizados no período, 71% são de EILD e 25% de torres. Do total de solicitações para compartilhamento de antenas, de mais de 1,4 mil, até dezembro de 2013, apenas 11 estavam concluídas. No mercado de linha dedicada, a maior demandante é a Embratel, que somou 1.696 pedidos, seguida da TIM, com 861 solicitações. A Oi efetuou 448 pedidos e a Telefônica, 338. E no de antenas, a TIM lidera com 528 solicitações, seguida da Telefônica, com 294. A Embratel apresentou 288 solicitações de compartilhamento de antenas e a Oi, 179.

segunda-feira, 10 de março de 2014

Controladora da Nextel contrata empresa para avaliar opções e sair da crise

segunda-feira, 10 de março de 2014, 11h35



  Ao divulgar os resultados financeiros do ano fiscal de 2013 no final de fevereiro, a Nii Holdings, controladora da Nextel Brasil, admitiu estar enfrentando uma grave crise e que iria avaliar possíveis oportunidades, inclusive a venda de seus principais ativos: a operação brasileira e a mexicana. 

  Nesta segunda-feira, 10, a companhia deu o primeiro passo para tomar essa decisão ao anunciar a contratação do UBS Investment Bank como assessoria financeira para prospectar e explorar as "potenciais oportunidades estratégicas". De acordo com a Nii, entre essas oportunidades está a possibilidade de "criar parcerias ou alianças; vender ou fundir uma ou mais unidades de negócio da companhia; ou outras transações estratégicas envolvendo a companhia inteira". 

  Outra medida que a controladora da Nextel está tomando, dessa vez com assessoria financeira da Rothschild, é explorar oportunidades de modificar sua estrutura de capital para melhorar sua posição de liquidez em longo prazo, "incluindo potenciais abordagens que poderiam levar a refinanciar ou reestruturar totalmente ou parcialmente suas atuais obrigações de débito".

TIM nomeia Fortunato Rosato diretor de negócios PME em São Paulo

segunda-feira, 10 de março de 2014, 16h15 


 O italiano Fortunato Rosato foi nomeado diretor de negócios para pequenas e médias empresas (PMEs) da TIM para a regional de São Paulo. Na Telecom Italia desde 2002 e na TIM Brasil desde 2011, o executivo passará a comandar uma área comercial com 60 funcionários. 

  Sua meta é ampliar em 60% o número de TIM Business Partners até setembro, tendo como foco a venda de banda larga móvel com a expansão de vendas de smartphones, tablets e a tendência de substituição de desktops por notebooks. Atualmente, a TIM conta com 65 empresas em seu programa de parcerias para a comercialização de planos e atendimento ao segmento de PMEs. 

   Rosato foi o responsável pelo desenvolvimento de um novo canal de vendas para retenção de clientes do segmento corporativo Top PME (Sales Senior Account) e foi gerente nacional de Channel & Sales Development entre 2012 e 2013.