:: Ana Paula Lobo - 16/06/2014
A
Nextel Brasil acredita que, há, sim, espaço para uma quinta operadora no
país, em especial, para atender o cliente premium, que pode pagar mais
de R$ 100,00 por serviços de telecomunicações. Nesta segunda-feira,
16/06, a operadora ativou a operação comercial do 4G, com infraestrutura
própria, na cidade do Rio de Janeiro.
Foram instaladas 300 antenas cobrindo 19 bairros cariocas. A expansão está programada - a tele tem frequencia 1,8GHz comprada no 3G em Minas Gerais e no Nordeste - mas o diretor de Marketing da Nextel Brasil, George Dolce, em entrevista ao portal Convergência Digital, não quis adiantar quais serão as próximas cidades.
Indagado se haveria a possibilidade de a Nextel fazer um acordo semelhante ao firmado com a Vivo para o 3G - a Nextel está pagando R$ 1 bilhão à Vivo pelo uso da cobertura 3G em mais de 2700 municípios - Dolce diz que a possibilidade não está descartada,mas neste momento, a operadora investe em rede própria.
"O acordo com a Vivo é para o 3G apenas. O 4G estamos com a Huawei fazendo a nossa rede. O interessante do acordo com a Vivo é que temos relatórios com as cidades onde há maior procura fora da nossa área de cobertura. Estamos avaliando para ver essas localidades e apostar no 4G", destaca.
A situação financeira da holding da Nextel - a NII Holdings- não afeta os planos da operadora no Brasil, diz Dolce. Segundo ele, a empresa está, sim, buscando investimentos e se capitalizar para sustentar as operações, mas que, neste momento, não há a menor intenção de vender a Nextel Brasil,mas não descarta a entrada de novos acionistas. "Esses rumores ocorrem até porque há a questão financeira da holding. Há uma busca por mais capital. Mas não se fala em venda da Nextel Brasil", diz.
Dolce informou ainda que, hoje, a Nextel registra mais de 100 mil novos assinantes 3G mensalmente, com cerca de 20% de clientes vindo de outras operadoras, interessados nos planos premium. A tele informa ainda que, nos quatro primeiros meses do ano,cresceu quase 900% comparado aos quatro primeiros meses de 2013, passando de 79 mil, para mais de 786 mil acessos 3G. "O nosso público-alvo é o cliente pós-pago premium, que pode pagar mais de R$ 100,00 e quer um serviço diferenciado. Acreditamos que há um espaço para ser conquistado nesse perfil de asssinante".
Sobre o serviço tradicional de trunking, o diretor de Marketing da Nextel Brasil garante que a operadora não está desativando a rede IDEN. "Temos ainda 50 mil adesões/mês aos nossos produtos de rádio. Mas a tecnologia evoluiu e estamos, inclusive, com o serviço de rádio, por meio de aplicativo, com mais de 470 mil downloads, nos celulares 3G de mercado", diz.
Olhar atento ao leilão 700 Mhz
A expansão do 4G está no cronograma com rede própria e em Minas Gerais e no Nordeste, onde a operadora comprou a licença 3G, em 1,8GHz. São Paulo segue nos planos seja no leilão de 700 MHz, previsto para agosto, seja em novo embate pela licença da falida Unicel - que chegou a ser comprada, mas cuja operação foi cancelada pela Anatel.
"Temos total interesse em ficar com a frequência em São Paulo e vamos tentar voltar a falar com a Anatel. Sobre o leilão de 700 MHz, temos interesses, mas ainda há muitos pontos para serem esclarecidos. O custo da mitigação da TV digital é um deles", afirma Dolce. A Nextel também planeja usar a faixa de 850MHz - onde tem a rede IDEN - para ter 4G em cobertura nacional. "Como a procura pelo IDEN está caindo, podemos pensar em usar a frequência para o 4G. O planejamento existe", completa o executivo.
Para entrar na disputa do 4G, a Nextel aposta em planos agressivos. No caso do 4G, o pacote custa R$ 129,99 e inclui, além do acesso à nova tecnologia, 4 GB de tráfego de dados, 400 minutos para chamadas para outras operadoras fixas e móveis, chamadas ilimitadas para Nextel e SMS ilimitado.
No portfólio de aparelhos, a operadora tem entre modelos 4G o Samsung Galaxy S4 e os iPhones 5S e 5C. No caso destes dois últimos, a Apple já aprovou a rede 4G da operadora e vai liberar o acesso aos assinantes da Nextel na próxima atualização do iOS. Além disso, chegarão em breve dos novos modelos da Motorola compatíveis com 4G.
Foram instaladas 300 antenas cobrindo 19 bairros cariocas. A expansão está programada - a tele tem frequencia 1,8GHz comprada no 3G em Minas Gerais e no Nordeste - mas o diretor de Marketing da Nextel Brasil, George Dolce, em entrevista ao portal Convergência Digital, não quis adiantar quais serão as próximas cidades.
Indagado se haveria a possibilidade de a Nextel fazer um acordo semelhante ao firmado com a Vivo para o 3G - a Nextel está pagando R$ 1 bilhão à Vivo pelo uso da cobertura 3G em mais de 2700 municípios - Dolce diz que a possibilidade não está descartada,mas neste momento, a operadora investe em rede própria.
"O acordo com a Vivo é para o 3G apenas. O 4G estamos com a Huawei fazendo a nossa rede. O interessante do acordo com a Vivo é que temos relatórios com as cidades onde há maior procura fora da nossa área de cobertura. Estamos avaliando para ver essas localidades e apostar no 4G", destaca.
A situação financeira da holding da Nextel - a NII Holdings- não afeta os planos da operadora no Brasil, diz Dolce. Segundo ele, a empresa está, sim, buscando investimentos e se capitalizar para sustentar as operações, mas que, neste momento, não há a menor intenção de vender a Nextel Brasil,mas não descarta a entrada de novos acionistas. "Esses rumores ocorrem até porque há a questão financeira da holding. Há uma busca por mais capital. Mas não se fala em venda da Nextel Brasil", diz.
Dolce informou ainda que, hoje, a Nextel registra mais de 100 mil novos assinantes 3G mensalmente, com cerca de 20% de clientes vindo de outras operadoras, interessados nos planos premium. A tele informa ainda que, nos quatro primeiros meses do ano,cresceu quase 900% comparado aos quatro primeiros meses de 2013, passando de 79 mil, para mais de 786 mil acessos 3G. "O nosso público-alvo é o cliente pós-pago premium, que pode pagar mais de R$ 100,00 e quer um serviço diferenciado. Acreditamos que há um espaço para ser conquistado nesse perfil de asssinante".
Sobre o serviço tradicional de trunking, o diretor de Marketing da Nextel Brasil garante que a operadora não está desativando a rede IDEN. "Temos ainda 50 mil adesões/mês aos nossos produtos de rádio. Mas a tecnologia evoluiu e estamos, inclusive, com o serviço de rádio, por meio de aplicativo, com mais de 470 mil downloads, nos celulares 3G de mercado", diz.
Olhar atento ao leilão 700 Mhz
A expansão do 4G está no cronograma com rede própria e em Minas Gerais e no Nordeste, onde a operadora comprou a licença 3G, em 1,8GHz. São Paulo segue nos planos seja no leilão de 700 MHz, previsto para agosto, seja em novo embate pela licença da falida Unicel - que chegou a ser comprada, mas cuja operação foi cancelada pela Anatel.
"Temos total interesse em ficar com a frequência em São Paulo e vamos tentar voltar a falar com a Anatel. Sobre o leilão de 700 MHz, temos interesses, mas ainda há muitos pontos para serem esclarecidos. O custo da mitigação da TV digital é um deles", afirma Dolce. A Nextel também planeja usar a faixa de 850MHz - onde tem a rede IDEN - para ter 4G em cobertura nacional. "Como a procura pelo IDEN está caindo, podemos pensar em usar a frequência para o 4G. O planejamento existe", completa o executivo.
Para entrar na disputa do 4G, a Nextel aposta em planos agressivos. No caso do 4G, o pacote custa R$ 129,99 e inclui, além do acesso à nova tecnologia, 4 GB de tráfego de dados, 400 minutos para chamadas para outras operadoras fixas e móveis, chamadas ilimitadas para Nextel e SMS ilimitado.
No portfólio de aparelhos, a operadora tem entre modelos 4G o Samsung Galaxy S4 e os iPhones 5S e 5C. No caso destes dois últimos, a Apple já aprovou a rede 4G da operadora e vai liberar o acesso aos assinantes da Nextel na próxima atualização do iOS. Além disso, chegarão em breve dos novos modelos da Motorola compatíveis com 4G.
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