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sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Presidente da Nextel Brasil nega acordo mais amplo com a Vivo

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014, 14h45 



  Durante a conferência de resultados financeiros de 2013 da Telefônica/Vivo nesta semana, o diretor geral da operadora, Paulo César Teixeira, afirmou que o acordo com a Nextel estaria sendo analisado pela Anatel para “exploração industrial” da rede da operadora do grupo espanhol. Na ocasião, Teixeira assegurou que haveria uma próxima etapa além da parceria para fornecer roaming para a Nextel nas localidades onde a empresa não contasse com rede própria de 3G. 

  A especulação no mercado era de que a Nextel poderia agir como uma espécie de MVNO (operadora móvel virtual) nas cidades onde não conta com infraestrutura própria. Entretanto, durante a própria conferência da Nii Holdings nesta sexta, 28, o COO da controladora e presidente da Nextel Brasil, Goukul Hemmady, confirmou que a rede 3G será expandida no País, mas descartou a especulação ao negar que houvesse algum tipo de exploração da infraestrutura de acesso além dos termos do contrato já divulgado. “É como qualquer outro acordo de roaming, não há nada mais além disso”, garantiu. O executivo também não confirmou haver uma análise do contrato por parte da Anatel, embora também não tenha negado.

Nii considera venda da Nextel no Brasil e México após prejuízo de US$ 1,6 bi em 2013

  Bruno do Amaral A Nii Holdings tentou se reposicionar no mercado em 2013 ao vender ativos como torres e as operações no Peru, mas nada disso impediu um ano complicado para a companhia norte-americana, com queda na base, nas receitas e prejuízo líquido de US$ 1,6 bilhão. Por conta disso tudo, durante conferência para analistas nesta sexta-feira, 28, o CEO da empresa, Steve Shindler, disse estar “claramente desapontado com o desempenho operacional” e afirmou que está avaliando que ações tomar para reverter esse quadro, incluindo uma possível venda da Nextel Brasil. 


   Ao ser perguntado por um analista sobre a possibilidade de vender dois dos maiores ativos da Nii, a Nextel México e a Nextel Brasil, Shindler confirmou que isso poderia ser uma opção. 

  “A percepção é de que a companhia como um todo reconhece os problemas de liquidez. Acho que é certo dizer que vamos avaliar todas as alternativas e vamos ver o que pode acontecer para nós que possa permitir gerar o crescimento”, disse. “Não há nada específico, mas estamos abertos ao que for necessário”, completa, especificando que não há ofertas, definição de quais mercados seriam vendidos e tampouco uma avaliação de preços. “Se alguém nos abordar com uma proposta de valor adequado vamos conversar”, disse. Vender a Nextel Brasil, entretanto, pode não ser uma boa ideia. Além de ser o maior negócio, com mais receitas e maior base, foi justamente o mercado cujo desempenho promete recuperar o crescimento. 

  Segundo o COO da Nii e presidente da Nextel Brasil, Goukul Hemmady, o ano de 2013 chegou a ser desafiador para a companhia, mas encerrou com crescimento na base 3G após o lançamento em São Paulo e no Rio de Janeiro. “Em 2014, esperamos que a tendência continue com resultados melhores”, disse. A ideia também é lançar o serviço de 4G no Rio de Janeiro (conforme antecipado por este noticiário) e no México. 

   Outra possibilidade seria se desfazer de operações menores, como na Argentina ou Chile, mas isso obviamente significaria menor retorno. “Não há nenhum mercado específico que queiramos vender, falamos apenas que no Chile e na Argentina vamos minimizar investimentos e maximizar caixa”, declara Steve Shindler. “Achamos que teremos liquidez em 2014, mas precisamos tomar atitudes, como moderar o crescimento, vender ativos, procurar aumentar o capital e refinanciar o débito”, explica o CEO, ressaltando a dificuldade em tomar cada uma dessas medidas para melhorar o caixa. Essa geração de caixa pode ser conseguida também com a venda de ativos menores. 

   No final do ano passado, a Nii vendeu à American Tower 1.940 torres no Brasil por R$ 813,8 milhões, sobrando ainda 850 torres que a empresa espera poder vender "até a metade do ano”. Mas de uma coisa o grupo não pretende abrir mão: “Espectro é uma peça-chave para nosso crescimento, então não esperamos vender nenhum ativo desses”, declara. Perdas Os números demonstram bem a insatisfação da diretoria. O prejuízo líquido da companhia foi de US$ 1,649 bilhão, piora de 115,58%. Pouco menos da metade disso foi no último trimestre, com prejuízo de US$ 745,8 milhões, 25,79% mais do que no mesmo período do ano anterior. O prejuízo operacional foi de US$ 510,9 milhões, quase 20 vezes mais do que em 2012, quando registrou prejuízo operacional de US$ 25,4 milhões. A Nii Holdings registrou queda de 16,31% nas receitas em 2013, fechando o período com US$ 4,573 bilhões. Somente no quarto trimestre, a queda para a controladora foi de 22,44%, totalizando US$ 1,022 bilhão. Grande parte disso se deu por conta do recuo de 11,24% nas receitas operacionais no México, que totalizaram US$ 1,873 bilhão, graças ao desligamento de 637,2 mil acessos no país. 

   Segundo o CEO Steve Shindler, o consumidor mexicano não ficou satisfeito com a qualidade da rede 3G após o desligamento da rede iDEN da Sprint/Nextel nos Estados Unidos, além de impossibilidade de realizar chamadas para os EUA com tarifas locais. 

   A Nextel Brasil também observou recuo nas receitas, 23,91%, totalizando US$ 2,208 bilhões. No último trimestre de 2013, a queda foi de 25,24%, total de US$ 502,6 milhões. Os ganhos no segmento durante o ano foram de US$ 311,1 milhões, queda de 53,88%. Esse desempenho resultou em uma queda de 18,37% (ou US$ 9) no retorno médio por usuário (ARPU), que atingiu US$ 40 em dezembro. Considerando somente os últimos três meses do ano, o ARPU chegou a US$ 34, contra US$ 47 em 2012. Por outro lado, o churn (fuga de usuários da operadora) diminuiu 0,35 ponto percentual, ficando em 2,64% em 2013. Houve o desligamento de 201,6 mil acessos na rede iDEN no Brasil, compensado inteiramente pela adição de 313,5 mil conexões de WCDMA. Somente no quarto trimestre foram 123,1 mil novos acessos no País. 

    A Nextel agora possui um total de 3,958 milhões de acessos no mercado brasileiro, sendo a maioria (3,620 milhões) ainda na rede iDEN. Segundo a Nii, a operadora fechou dezembro com 337,9 mil acessos WCDMA, número acima dos 318,1 mil acessos reportados (pela própria Nextel, diga-se de passagem) no relatório da base de serviço móvel pessoal da Anatel referente a dezembro de 2013. De acordo com esse mesmo levantamento da agência, desse total, 100,3 mil eram de conexões em handsets, e o restante (217,8 mil) de modems e tablets 3G.

Medical Services ganha novas funcionalidades e versões para mobilidade

:: Da redação* :: Convergência Digital :: 27/02/2014 



  O portal Medical Services, da Sanofi, uma das primeiras plataformas digitais gratuitas de comunicação e relacionamento com médicos e profissionais de saúde do País, acaba de ser reformulado e conta agora com novos serviços, além de ferramentas mais modernas para atualização científica e educação médica continuada. 

  Entre as novidades está a série Medical 60’, um canal que traz dicas sobre finanças e administração, dadas por consultores em vídeos de um minuto, com foco na melhor gestão dos consultórios médicos. Com visual mais moderno e funcional, o portal passa a oferecer um espaço personalizado, que permite a cada um dos mais de 125 mil profissionais de saúde cadastrados escolher conteúdos de acordo com suas necessidades e preferências, entre eles: lista de artigos para leitura, agenda de eventos e calculadoras médicas. 

  Facilitar o acesso a todos os serviços oferecidos também faz parte da estratégia de renovação do Medical Services, que lançará, em breve, um aplicativo do portal disponível nas versões para Android, Iphone e Ipad. “O principal compromisso do Medical Services é manter o diálogo com os profissionais de saúde proporcionando informação de qualidade e ferramentas que contribuam para seu trabalho, por isso cada mudança foi pautada para atender as novas expectativas desse público.” diz Andrea Mitelman, gerente de marketing digital da Sanofi Brasil.

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Ligações de telefone fixo para móvel ficarão mais baratas em março

Queda média será de 13% em consequência da redução dos valores de referência para tarifas de remuneração de redes móveis determinada pela Anatel. Da Redação 24 de fevereiro de 2014 - 15h56 



   As ligações locais e interurbanas feitas de telefone fixo para celular ficarão, em média, 13% mais baratas para o usuário a partir de março deste ano. A queda será consequência da redução dos valores de referência para tarifas de remuneração de redes móveis determinada pela Anatel. 

   Com as mudanças, o preço médio das ligações locais de fixo para celular passará de R$ 0,45 para R$ 0,39. Já o preço médio dos interurbanos feitas de fixo para móvel com DDD iniciando com o mesmo dígito (exemplo: DDDs 61 e 62) passará de R$ 0,93 para R$ 0,80, enquanto o preço médio das demais ligações interurbanas de fixo para celular passará de R$ 1,05 para R$ 0,92. Desta forma, o consumidor da telefonia fixa, que hoje paga uma conta média mensal de R$ 55, passará a pagar a partir de março uma conta média de aproximadamente R$ 49. 

    Essa redução é decorrente do Plano Geral de Metas de Competição da Anatel, aprovado pela Resolução n° 600, de 8 de novembro de 2012, e abrange chamadas da telefonia fixa para celular, sejam ligações locais ou de longa distância, originadas nas redes das concessionárias da telefonia fixa (Oi, Telefônica, CTBC, Embratel e Sercomtel) destinadas às operadoras móveis. A expectativa da Anatel é que os novos valores nas chamadas de fixo para móvel gerem uma economia anual para os consumidores da ordem de R$ 2,1 bilhões. Novas quedas de valores estão previstas para 2015.

Tráfego móvel crescerá 11 vezes no Brasil até 2018

  Em cinco anos, o tráfego de dados móveis no Brasil crescerá 11 vezes, com uma taxa de crescimento anual composto (CAGR) de 63%, segundo estudo Visual Networking Index (VNI) da Cisco divulgado nesta quarta-feira, 5. 

  A empresa diz que a Internet em redes móveis será responsável por 13% do total de consumo de dados até 2018. Ou seja, haverá uma participação muito maior dos smartphones e da tecnologia 4G no mercado nacional, de acordo com a companhia. O tráfego de dados móveis no País crescerá 440,3 petabytes por mês até 2018. Isso significa que esse tráfego alcançará uma taxa de operação anual de 5 exabytes até 2018, crescendo cinco vezes mais rápido do que os dados fixos no País durante o mesmo período. Dessa forma, o tráfego móvel representará 13% do total de dados, contra 2% em 2013. Para efeito de comparação, o tráfego móvel em 2018 será 461 vezes maior do que o registrado no Brasil em 2008. 

   Em 2013, o Brasil consumiu 38,8 petabytes por mês em redes móveis, crescendo quase o dobro (98%) em relação a 2012. O tráfego de dados móveis de consumidores no País cresceu 2,1 vezes, ou 108%, em 2013 em comparação com o ano anterior. A previsão é que aumente 12 vezes até 2018, CAGR de 63%, ou 386,6 petabytes mensais, em comparação com 33,5 petabytes/mês em 2013. Esse consumo de dados foi 86% do tráfego móvel total no mercado brasileiro em 2013, share que subirá para 88% no período estimado pela Cisco.

   Dispositivos Em geral, o tráfego de dados móveis em smartphones aumentará 12 vezes nos cinco anos da previsão da fornecedora, taxa de crescimento anual composto de 65%, atingindo 274,8 petabytes mensais até 2018, o que representa 62,4% da previsão para o tráfego de dados móveis no Brasil, segundo a empresa. Em 2013, a proporção era de 58%. 

   A empresa estima que os smartphones sejam 49,7% do total de dispositivos em 2018. O Visual Network Index diz que o tráfego de dados móveis em tablets crescerá 53 vezes em cinco anos, com CAGR de 121% ou 65,8 petabytes por mês até 2018. Esses dispositivos representarão 15% do total de tráfego móvel nesse ano, em comparação com 3,2% no final de 2013. Em 2013 o consumo médio por smartphone foi de 312 MB por mês, contra 155 MB/mês em 2012. Já com tablets, o consumo foi de 1,01 GB/mês, em comparação com 474 MB/mês no ano anterior. O tráfego móvel médio em geral foi de 252 MB/mês por usuário no ano passado, consumo que terá CAGR de 60%, e deverá chegar a 2,5 GB/mês em 2018. A Cisco aposta que o tráfego de conexões máquina-a-máquina (M2M) represente 5% do total do Brasil em 2018, em comparação com 1% no final de 2013. O tráfego M2M crescerá 42 vezes até 2018, CAGR de 111% e 21,9 petabytes mensais. 

  O tráfego de vídeo nas redes móveis crescerá 14 vezes entre 2013 e 2018, com uma taxa composta de crescimento anual de 70%. Isso representará 327,6 petabytes/mês até o final desse período. O vídeo over-the-top (OTT) será responsável por 74% do tráfego móvel no País, crescimento de 14 pontos percentuais em relação a 2013. O compartilhamento de arquivos cairá de 5% no ano passado para 2% do tráfego em 2018. Nesse mesmo período, aplicativos em nuvem responderão por 91% do total (contra 81% em 2013). O tráfego móvel em nuvem crescerá 13 vezes, CAGR de 66% e 401 petabytes mensais. 

   O streaming de áudio ficará na mesma proporção, com 7%. A Cisco calcula que no Brasil havia 151.884.666 usuários móveis em 2013, crescimento de 3% com 2012. Cinco anos depois, a previsão é que a base cresça para 166.057.518 usuários em 2018, CAGR de 1,8%. Desse total, 117,6 milhões seriam usuários de Internet móvel. A companhia prevê que 29% do total de usuários móveis no Brasil vão gerar 2 GB/mês em 2018, contra 1% do total em 2013.

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Notícia de oferta de US$ 8,2 bi pela TIM, considerada pequena, faz cair ações da Telecom Italia

Publicado em Terça, 11 Fevereiro 2014 12:48 Jornal italiano informa que o BTG Pactual, que assessora a TIM, não teria recebido mais do que 6 bilhões de euros pela operadora A notícia publicada no jornal italiano " Il Sole 24", de que o banco brasileiro BTG Pactual, que assessora a TIM em seu processo de venda, não teria conseguido maiores ofertas do que 6 bilhões de euros (ou US$ 8,2 bilhões) por 67% das ações que a Telecom Italia possui na operadora de celular brasileira provocu a queda no valor da operadora italiana na bolsa italiana. O jornal não informa, contudo, qual seria o comprador interessado na operadora basileira, mas afirma que o mercado esparava oferta maiores. Embora o jornal reconheça que não há ainda um processo formal de venda, o que poderia elevar o valor da operadora brasileira, o fato de não haver propostas muito grandes torna o futuro da TIM Brasil ainda incerto, provocando a queda no valor de sua controladora. O maior investidor individual da controladora italiana, Marco Fossati, insiste por uma fusão entre a GVT e a TIM, o que faria todo o sentido para o mercado brasileiro. Mas diferentes analistas consideram esta fusão difícil de ser concretizada. Não apenas porque a controladora da GVT, a Vivendi, está também precisando de caixa e se desfazendo de muitas operadoras de telecom na Europa, como também entendem que a Telefónica, que controla a Telco, holding que controla a Telecom Italia, não iria deixar um competidor seu se tornar mais forte no principal mercado latino-americano. ( Da Redação, com agências internacionais).

sábado, 8 de fevereiro de 2014

Doze bancos prometem injeção de R$ 8 bilhões na Oi

:: Da redação :: Convergência Digital :: 07/02/2014 O “veículo de investimento” para injetar até R$ 8 bilhões na Oi deve incluir 12 bancos nacionais e estrangeiros. Esse instrumento estava previsto no acordo para a “fusão” com a Portugal Telecom, conforme os termos anunciados em outubro do ano passado. Segundo reportagem desta sexta-feira, 7/2, da Folha de S. Paulo, esses bancos seriam BTG Pactual, Credit Suisse, Banco Espírito Santo, Merrill Lynch, Barclays, com participações mais significativas, além de Itaú, Bradesco, Citibank, Santander, Votorantim, Banco do Brasil e Caixa Geral de Depósitos. O BTG Pactual não apenas lidera esse consórcio bancário como vem gradativamente estreitando relações com o grupo Oi – a começar pela compra, também no ano passado, da Globenet e consequentemente dos 22,5 mil km de cabos submarinos até então detidos pela Oi. Teria pago R$ 1,7 bilhão. Quando anunciaram alguns dos detalhes da “fusão”, Oi e Portugal Telecom destacaram o planejado aumento de capital da operadora brasileira que chegaria a esperados R$ 14 bilhões. Parte desse aumento viria na forma de “operações e negócios” da PT. Além disso, entre R$ 7 bilhões e R$ 8 bilhões representeariam aportes efetivamente em dinheiro. Aí entraria o descrito “veículo de investimento administrado e gerido pelo Banco BTG Pactual”. Os bancos, no entanto, não aplicarão necessariamente eles mesmos esse dinheiro, mas antes buscarão investidores interessados em participar da “fusão”. A aparente confiança dos bancos é um sinal positivo para a operadora. O que ainda não está claro, no entanto, é como serão administrados os R$ 41 bilhões em dívidas – frente a receitas de R$ 37 bilhões – reconhecidos ainda em meados do ano passado. A Folha menciona a exigência do governo de uma "solução de mercado". Mas parcela significativa da dívida, cerca de R$ 10 bilhões, refere-se a multas aplicadas pela Anatel que nunca foram pagas. Parte ainda não definida dessa conta deverá ser resolvida não pelo mencionado "mercado", mas através de Termos de Ajustamento de Conduta nos quais a Oi vai trocar o papagaio por promessas de investimentos.

Telecom Italia nega negociação com Vivendi para fusão TIM/GVT

Agência Reuters cita fonte que teria negado conversas A Telecom Itália negou nesta sexta-feira (7) a informação recentemente ventilada pela imprensa de que seus executivos estariam tentando abrir diálogo com a francesa Vivendi, dona da GVT no Brasil, para negociar as possibilidades de uma fusão com a TIM participações. A agência Reuters citou citou uma fonte, porta-voz do grupo italiano, que teria afirmado que "não há negociações em andamento". Mais cedo, entretanto, o jornal O Estado de S. Paulo publicou que as empresas, cogitam uma fusão da TIM Brasil com a operadora.(Da redação)

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Ritmo de novas adesões ao 4G preocupa Anatel

Convergência Digital - Carreira :: Luís Osvaldo Grossmann - 04/02/2014 A Anatel tem por hábito festejar o desenho da telefonia móvel no Brasil, que se aproximaria da ‘competição quase perfeita’ visto que as quatro principais empresas do setor detém participações semelhantes do mercado. Na própria agência, no entanto, surge uma ‘preocupação’ com o rumo do 4G, onde essa competição se mostra muito menor. A avaliação é do superintendente de competição da Anatel, Carlos Baigorri, e tem como base o ritmo que a quarta geração vem sendo demonstrado desde que começaram as ofertas comerciais do serviço, em meados do ano passado. Ele participou nesta terça feira de debate promovido em Brasília pela Momento Editorial sobre a quarta geração da telefonia móvel. “Estamos vendo mais concentração no 4G, onde, diferentemente do que o serviço móvel demonstrou até aqui, é mais acentuada nos dois primeiros colocados, a Vivo e a TIM, que estão com 41% e 31% do mercado”, diz Baigorri. O mais complicado, emenda ele, é que os sinais são de agravamento. “Além de mais concentrado, as adições líquidas em 4G apontam para uma tendência maior de concentração. Ou seja, a Vivo, que já tem o maior market share, também tem a maior fatia das adições líquidas, com a TIM em segundo lugar. São dados preocupantes”, emenda. Para o superintendente da Anatel, parte dessa dinâmica poderia ser explicada pelas estratégias de implantação da rede e oferta dos serviços. Mas ressalte-se que embora a Claro tenha a segunda maior cobertura até aqui, está atrás da TIM em clientes 4G. Os mexicanos detém por enquanto 16,9% do mercado. A Oi, 11%.

Telecom Italia aprova procedimentos de comitê que pode vetar eventual venda da TIM

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014, 19h59 Além de eleger Aldo Minucci como novo presidente do conselho de administração, a reunião de diretores da Telecom Italia desta quinta-feira, 6, aprovou os resultados da análise e de um rascunho de trabalho da diretoria para a formação de uma comissão independente, anunciada no dia 16 de janeiro, para avaliar eventuais ofertas pela participação do grupo na TIM Brasil. O conteúdo do rascunho ainda não foi revelado publicamente. Conforme antecipado por este noticiário, essa comissão independente pode facilitar o veto a uma possível venda da TIM Brasil. Qualquer oferta terá de ser aprovada por esse grupo, que não conta com participação da Telefónica para evitar conflito de interesses. A companhia espanhola, controladora da Telefônica/Vivo no Brasil, detém 44,6% da Telco, que é a maior acionista da Telecom Italia, com 22,4% de ações com direito a voto. Em comunicado, a empresa afirmou ainda que o documento foi adotado de maneira unânime. O conselho recebeu resultados de análises de benchmark de governança, conduzido em um painel que inclui as maiores companhias da Borsa Italiana, assim como empresas equivalentes na Europa. "O propósito era mais colher informações do que tomar decisões", diz a empresa. "O procedimento atende aos mais altos padrões de governança e regula a investigação no processo de tomada de decisão para qualquer transação que possa resultar na transferência para qualquer entidade que não seja a Telecom Italia para suas participações no grupo TIM Brasil", explica o texto. Esse procedimento também será aplicável para qualquer transação de ativos da companhia italiana cujo valor, mesmo acumulado, ultrapasse os dois bilhões de euros. Alinhada com as metas A reunião desta quinta também tratou de revisar o desempenho da companhia. O board da Telecom Italia pediu que os diretores da empresa elaborassem uma proposta para discutir como melhorar a governança da empresa para alinhar o grupo com as melhores práticas. A administração deverá examinar o resultado desse esforço em uma próxima reunião, no dia 27 de fevereiro, em vista da reformulação que deverá ser apresentada na assembleia de acionistas, no próximo dia 16 de abril. O board também antecipou informações de como a companhia italiana deverá se sair no relatório financeiro referente ao ano de 2013. A dívida líquida deverá ficar abaixo dos 27 bilhões de euros, alinhada com a meta, assim como o EBITDA (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização). As receitas do grupo deverão cair "levemente" em relação ao reportado em fevereiro do ano passado por conta de "efeito das dinâmicas competitivas e nas condições regulatórias nacionais (italianas) mudadas". A Telecom Italia afirma que a tendência é que as operações domésticas mostrem melhora gradual, também de acordo com o plano 2014-2016.

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Tráfego móvel no país crescerá 11 vezes até 2018, projeta Cisco

TIINSIDE Postado em: 05/02/2014, às 18:19 por Redação Em cinco anos, o tráfego de dados móveis no Brasil crescerá 11 vezes, com uma taxa de crescimento anual composto (CAGR) de 63%, segundo estudo Visual Networking Index (VNI) da Cisco divulgado nesta quarta-feira, 5. A empresa diz que a internet em redes móveis será responsável por 13% do total de consumo de dados até 2018. Ou seja, haverá uma participação muito maior dos smartphones e da tecnologia 4G no mercado nacional, de acordo com a companhia. O tráfego de dados móveis no país crescerá 440,3 petabytes por mês até 2018. Isso significa que esse tráfego alcançará uma taxa de operação anual de 5 exabytes até 2018, crescendo cinco vezes mais rápido do que os dados fixos durante o mesmo período. Dessa forma, o tráfego móvel representará 13% do total de dados, contra 2% em 2013. Para efeito de comparação, o tráfego móvel em 2018 será 461 vezes maior do que o registrado no Brasil em 2008. Em 2013, o Brasil consumiu 38,8 petabytes por mês em redes móveis, crescendo quase o dobro (98%) em relação a 2012. O tráfego de dados móveis de consumidores no País cresceu 2,1 vezes, ou 108%, em 2013 em comparação com o ano anterior. A previsão é que aumente 12 vezes até 2018, CAGR de 63%, ou 386,6 petabytes mensais, em comparação com 33,5 petabytes/mês em 2013. Esse consumo de dados foi 86% do tráfego móvel total no mercado brasileiro em 2013, share que subirá para 88% no período estimado pela Cisco. Dispositivos Em geral, o tráfego de dados móveis em smartphones aumentará 12 vezes nos cinco anos da previsão da fornecedora, taxa de crescimento anual composto de 65%, atingindo 274,8 petabytes mensais até 2018, o que representa 62,4% da previsão para o tráfego de dados móveis no Brasil, segundo a empresa. Em 2013, a proporção era de 58%. A empresa estima que os smartphones sejam 49,7% do total de dispositivos em 2018. O Visual Network Index diz que o tráfego de dados móveis em tablets crescerá 53 vezes em cinco anos, com CAGR de 121% ou 65,8 petabytes por mês até 2018. Esses dispositivos representarão 15% do total de tráfego móvel nesse ano, em comparação com 3,2% no final de 2013. Em 2013 o consumo médio por smartphone foi de 312 MB por mês, contra 155 MB/mês em 2012. Já com tablets, o consumo foi de 1,01 GB/mês, em comparação com 474 MB/mês no ano anterior. O tráfego móvel em geral foi de 252 MB/mês no ano passado, consumo que terá CAGR de 60%, chegando a 2,5 GB/mês em 2018. A Cisco aposta que o tráfego de conexões máquina-a-máquina (M2M) represente 5% do total do Brasil em 2018, em comparação com 1% no final de 2013. O tráfego M2M crescerá 42 vezes até 2018, CAGR de 111% e 21,9 petabytes mensais. Comportamento O tráfego de vídeo nas redes móveis crescerá 14 vezes entre 2013 e 2018, com uma taxa composta de crescimento anual de 70%. Isso representará 327,6 petabytes/mês até o final desse período. O vídeo over-the-top (OTT) será responsável por 74% do tráfego móvel no País, crescimento de 14 pontos percentuais em relação a 2013. O compartilhamento de arquivos cairá de 5% no ano passado para 2% do tráfego em 2018. Nesse mesmo período, aplicativos em nuvem responderão por 91% do total (contra

FIação caindo em Francisco Morato

Veja vídeo do SP TV do dia 05/02/14

Receita com dados móveis no Brasil deve crescer 21% em 2014, projeta IDC

Telesintese Publicado em Quarta, 05 Fevereiro 2014 19:05 Escrito por Marina Pita O mercado de tecnologia da informação e comunicações (TICs) segue aquecido no Brasil. Descolado do PIB nacional, cuja projeção de crescimento é de 2,6%, o segmento deve experimentar alta de 9,2% de receita em 2014 (US$ 175 bilhões), afirma a consultoria IDC, que apresentou suas projeções e apostas para o Brasil nesta quarta-feira (5). A notícia é boa para as operadoras: as grandes tendências para o mercado são mobilidade, nuvem, big data e social business, todas, de alguma forma, relacionadas a seus serviços. O resultado é a perspectiva de alta de 9,7%, 11,4%, 21% e 13% na receita dos serviços de dados fixos, voz móvel, dados móveis e data center, respectivamente. "Apenas para a voz fixa não vemos um futuro promissor", afirmou João Paulo Brudel, analista de telecom da IDC. No caso da rede de banda larga fixa, o aumento da receita se dá tanto por expansão do número de usuários, quanto por entrega de serviços de maior valor a clientes corporativos. "O fato é que os service providers vendem acessos à internet cada vez com mais serviços de configuração", explica Brudel. Já na parte móvel, o uso de voz móvel segue crescendo, porque é mais barato, ou porque é mais prático com agenda. Mas o serviço que mais cresce é o de pacote de dados móveis. No caso das conexões 4G, devem sair de um patamar de 1,3 milhão de acessos em 2013 para 3 milhões de acessos até o final de 2014, segundo a consultoria. Um dos motivos para isso é a explosão de vendas de smartphones e tablets em 2013. O crescimento no comércio de celulares inteligentes no ano passado foi de 120%. Para este ano, em que a base instalada é maior, a IDC espera alta de 36% no volume comercializado no mercado local.

Cade arquiva processo da TV Cidade contra distribuidora por aluguel de postes

Telesintese Publicado em Quarta, 05 Fevereiro 2014 14:48 Relator entendeu que a questão era meramente comercial privada, sem indícios de infração à ordem econômica O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) arquivou, nesta quarta-feira (5), o processo administrativo contra a Celpe (Companhia de Eletricidade do Estado de Pernambuco), que investigava denúncia da TV Cidade de infração concorrencial. Na representação de fevereiro de 2001, a empresa de TV paga alegava que a distribuidora se recusara a compartilhar a infraestrutura de postes, monopolizada e indispensável para a prestação do seu serviço nas cidades de Olinda, Paulista, Jaboatão dos Guararapes e Recife. Reclamava também do preço pedido de R$ 12 por ponto, que considerava abusivo. Depois de idas e vindas e ouvidas as partes, a procuradoria do órgão antitruste emitiu parecer pelo arquivamento sob o argumento de que não há evidências de indícios de infração conta a ordem econômica. Isto porque as partes não apresentaram propostas de contrato que confirmasse o preço pedido, e a questão se apresentava mais como meramente de cunho comercial privado. O relator da matéria, conselheiro Ricardo Ruiz, ressaltou que a Celpe afirmou não ter negado a contratação da infraestrutura e que a empresa Televisa, do mesmo grupo da distribuidora, sequer chegou a entrar em operação. Além disso, entendeu que a empresa interessada não utilizou o procedimento arbitral conjunto da Aneel e da Anatel, que tem como objetivo a solução de conflitos e correção de distorções de qualquer natureza, inclusive no aspecto concorrencial nesta área. Para o presidente do Cade, Vinicius Marques, para ser considerada uma essential facility, a infraestrutura precisaria seguir quatro critérios, sendo que dois deles – o de monopólio da rede e de incapacidade de duplicação da infraestrutura – estão presentes. Mas não se enquadra nos dois demais, de recusa de contratar e de efeito anticompetitivo de beneficiar empresa de controlada ou controladora. Ele e os outros conselheiros votaram com o relator.

Telco ainda não mudou política de governança da Telecom Itália

TELESINTESE Publicado em Quarta, 05 Fevereiro 2014 14:07 Acionista minoritário da telco havia pedido mudanças A Telco informou em comunicado que seu conselho, reunido ontem (4), que não tomou nenhuma decisão sobre a possibilidade de mudanças na política de governança corporativa da Telecom Itália. A holding, que controla o grupo de telecom e que tem como principal acionista a Telefónica, acrescentou também que ainda não tomou decisão sobre o assunto. Há algumas semanas, Marco Fossati, acionista da TI com 5% de participação, pediu que fosse realizada uma emenda ao estatuto da companhia, que levaria a um mecanismo para indicação puramente proporcional de representação ao conselho. Atualmente, quatro quintos do conselho vêm da lista majoritária. Um dos objetivos de Fossati é limitar o poder, indireto, da Telefónica nas decisões da Telecom Itália e impedir um possivel fatiamento de ativos. (Da redação, com agências internacionais)

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

TRANSFORMING MOBILE DATA ECONOMICS: Operator Strategies for profitable small cell networks 2012-2016 (September 2012) MARAVEDIS-RETHINK
The State of Broadband 2013: Universalizing Broadband (September 2013) Broadband Commission

Operadores moveis por pais

http://www.4gamericas.org/index.cfm?fuseaction=dsp_map&countryid=30

Infographic - Mobile Connectivity: Innovation

http://www.4gamericas.org/index.cfm?fuseaction=page&pageid=2342

Infographic - Mobile Connectivity: Innovation - An infographic by the team at www.4gamericas.org

Cinco tendências que devem fortalecer a computação em nuvem em 2014

TIINSIDE

Postado em: 29/01/2014, às 19:24 por Luan Gabellini
O ano de 2014 promete apresentar evoluções em relação à computação em nuvem, uma tecnologia de grande potencial que, embora esteja presente no nosso dia-a-dia, ainda tem muito a oferecer. Veja a seguir cinco tendências que devem fortalecer o uso do cloud como serviço:
On e offline cada vez mais conectados: As redes sociais tornaram-se rapidamente o principal organizador da comunicação pela Internet. Essas ferramentas ofereçam enormes oportunidades, não só de relacionamento pessoais e profissionais, mas também de compras. Entretanto, as facilidades também trazem riscos e preocupações, e todos os dados e imagens pessoais (às vezes íntimas) podem ser roubados e utilizados indevidamente, prejudicando a reputação do indivíduo dentro e fora da web. Por isso, torna-se cada vez mais importante tomar cuidado com o armazenamento de fotos e dados pessoais.
Digitalização do governo: Entidades governamentais e outras empresas têm adotado com maior frequência o uso de tecnologias de informação e comunicação (TIC) para fornecer e melhorar os serviços públicos, transações e interações com os cidadãos. Trata-se de uma política de governo digital, ou e-governo, que deve ser ampliada a partir de 2014.
Desenvolvedores no comando: Com tantas plataformas e linguagens diferentes, o mercado tem dificuldade em preencher a lacuna de vagas porque simplesmente não há programadores suficientes. Essa procura insaciável por desenvolvedores deve permanecer para 2014, colocando-os em posição privilegiada, com ofertas de altos salários e status para os melhores currículos.
Redes móveis de última geração: A febre do mobile explodiu entre todas as cidades no país. O uso dos smartphones já vai muito além das postagens nas redes sociais, hoje o celular compra ingressos, comida, paga o táxi e oferece uma enorme quantidade de conteúdo multimídia. Com a chegada dos grandes eventos, como a Copa do Mundo, as operadoras de telefonia móvel estão se preparando para competir pela hegemonia do 4G, que será cada vez mais demandada. Junto a ela, crescerá a gama de produtos e serviços oferecidos pela rede.
Um novo jeito de aprender: Hoje em dia os alunos de todos os cantos do mundo podem se inscrever para aulas on-line para estudar idiomas, Ciências da Computação, História, Psicologia, Astronomia, entre outros, muitas vezes gratuitamente. O interesse em cursos online deve saltar, e o aumento da oferta, juntamente às melhorias tecnológicas, elevará o e-learning para outro patamar.

Luan Gabellini, sócio fundador da BetaLabs

Dez tendências para América Latina em 2014, segundo a IDC

Computerword

Instituto de pesquisa prevê transformação da região este ano. Big Data, infraestrutura convergente, e SDx (Tudo definido por software) estarão em alta.

Da Redação

04 de fevereiro de 2014 - 07h30

O ano de 2014 será um de crescimento mais moderado para a indústria de Tecnologia da Informaçã e de telecomunicações na América Latina, em comparação com os anteriores. As empresas e as indústrias começarão a transformação completa das soluções de outras plataformas que tiveram início em 2013, de acordo com analista da IDC América Latina.
O investimento em TI este ano, na região, será de US$ 139 bilhões, com um crescimento de 8,4% em comparação com o fechamento de 2013. Já os gastos com serviços de telecomunicações alcançarão US$ 219 bilhões, um crescimento de 8%. Os tablets, smartphones, serviços de TI, armazenamento e software embutido serão as categorias de crescimento mais rápido de TI, com 34%, 18%, 11%, 11% e 10% respectivamente. Brasil e México continuarão sendo líderes na adoção de tecnologia, mas os fornecedores estarão realizando apostas de longo prazo em países que vêm mostrando uma clara preferência pelas políticas de livre comércio que incentivam o aumento dos investimentos em TI, tais como Colômbia, Chile e Peru.
Entre as principais previsões da consultoria para a região, estão:
1. Mudança no poder de compra: Os executivos seniores (C-Suite) continuarão ganhando importância nas decisões de TI
A terceira plataforma tecnológica mostrou que a nova dinâmica do mercado está sendo de ruptura, uma vez que foram minimizadas as conversações técnicas e os processos de negócios estão se tornando o centro das atenções. É importante destacar que, longe de diminuir a relevância da tecnologia, este cenário a transforma até o ponto em que ela mesma já não seja uma ferramenta de negócios, senão, no próprio negócio.
 
A relevância dinâmica da terceira plataforma é tal que implica em uma transformação integral das linhas de negócios, gerando uma nova forma de pensar sobre como relacionar este novo processo de pensamento de TI. Áreas como marketing, vendas e recursos humanos aumentarão seu envolvimento na aquisição de tecnologia em até 60% em 2014, e cerca de 20% de todo o investimento em hardware, software e serviços das empresas serão ancorados pelos orçamentos das linhas de negócios, resultando em quase US$ 10 bilhões de investimentos.
 
2. A terceira Plataforma Tecnológica aumentará a pressão sobre a capacidade da rede
Em 2013, a IDC previu o aumento das tecnologias da terceira plataforma e seus quatro pilares:mobilidade, cloud, Big Data e Social; no entanto, a rede não esteve à margem das pressões adicionais de conectividade colocadas pelas novas tecnologias de ponta.
As novas tecnologias que consideram cada vez mais a integração de conceitos tais como globalização, produtividade, colaboração, inovação e orientação para os negócios, conduziram as tendências que demandam melhorias na rede para gerenciar o crescimento de voz e vídeo sobre IP, bem como a proliferação de dispositivos wireless conectados à rede, virtualização e crescimento de cloud computing.

De acordo com uma pesquisa recente da IDC, realizada com líderes de tecnologia na região, mais de 53% das empresas disseram que requerem uma rede mais robusta na América Latina e 61% deles afirmaram que a disponibilidade de banda larga é uma das principais preocupações.
A estratégia da tecnologia será um híbrido e implicará uma série de estratégias combinadas, onde a tecnologia fixa (fibra - FTTx) e a tecnologia móvel (3G – 4G) irão complementar-se.

De um ponto de vista técnico, o Wi-Fi aparecerá como uma solução chave para a saturação da rede e do espectro, o que se mostrará como uma opção atrativa, com custos baixos de instalação e de taxas regulamentares.

Em 2014, os mercados da América Latina começarão a ver os planos de multimídias integradas com a Mbps como a unidade de consumo dos preços, bem como mais e mais modelos de serviços transacionais. A IDC visualiza que mais de 70% das empresas da América Latina levará em conta a melhoria da segurança em WAN como seu principal objetivo dentro de seus planos de otimização da rede.
 
3. O gerenciamento das cargas de trabalho definirá a infraestrutura, facilitando o caminho da Infraestrutura Convergente (IC) e o Software Define Everything – SDx (Tudo definido por software)
A adoção dos sistemas integrados foi pouco acelerada; no entanto, o mercado continua a evoluir, a complexidade do sistema cresce, e as implantações de data centers se expandem. Da mesma forma, as empresas da América Latina começaram a acelerar a opção deste tipo de arquiteturas em 2013. O crescimento dos investimentos em infraestrutura convergente aumentou mais de 60% durante o primeiro semestre de 2013. A crescente adoção da Infraestrutura Convergente foi especialmente rápida nos mercados verticais como finanças, telecomunicações, varejo e manufatura.

A IDC estima um crescimento de dois dígitos da IC para 2014, derivada de uma proposta de valor direcionada pela indústria, bem como a maior capacidade de integração através da camada demiddleware. Em muitos casos, as arquiteturas da IC estão posicionadas como um passo seguinte no caminho para a virtualização, em um contexto de fornecimento dinâmico, em que a carga de trabalho e, portanto, o software, é o que irá definir a demanda de infraestrutura.

Em 2014, a expressão “fornecimento dinâmico” será comum e estará fortemente relacionada com qualquer iniciativa de entrega como serviço (as a Service) de uma carga de trabalho; ultimamente, o caminho é do fornecimento dinâmico que também levará ao que se denomina tudo definido por Software (SDx).

O SDx permite que as infraestruturas de computação sejam visualizadas e entregues como um serviço onde a computação, redes, armazenamento ou inclusive o serviço completo de data center são automatizados por software programável, o que resulta em soluções mais dinâmicas e rentáveis. O SDx é apresentado como um conceito de gestão de rede mais simples, ressaltando atributos como a otimização da capacidade da rede, integração além do core da rede, melhores padrões de interoperabilidade, soma de novas camadas de inteligência da rede, e, portanto, novas métricas de desempenho desta.

O SDx facilitará a otimização da capacidade da rede, integração além do core da rede, melhores padrões de interoperabilidade, soma de novas camadas de inteligência da rede, e, portanto, novas métricas de desempenho desta.

A captação dos sistemas de infraestruturas convergentes é resultado da demanda de pressão para a otimização da gestão da carga de trabalho, independentemente de que se trate de riscos de processamento de dados na indústria financeira, gestão de dados de clientes nos setores de telecomunicações ou das indústrias de varejo, ou da análise de negócios em organizações de manufatura ou de serviços.
 
4. Big Data/Analytics evoluirá da doutrina à realidade
Em 2013, a América Latina entrou em uma fase de educação, em que se refere às tecnologias de Big Data, onde os players do mercado dedicaram grandes esforços para criar uma consciência em torno dos benefícios da implantação de uma inteligência superior ao longo das redes e sistemas. Tais ações de mercado deram seus frutos até o ponto em que os investimentos relacionados com o Big Data (em hardware, software e serviços) foram elevados para US$ 450 milhões na América Latina, somente em 2013. Este nível de investimento pode ser comparado às tecnologias relacionadas com a nuvem durante 2011.

Em 2014, o Big Data se tornará um mercado com massa crítica na América Latina, uma vez que as forças subjacentes que promovem a adoção do Big Data são mais fortes na América Latina que nas regiões desenvolvidas no mundo. Além disso, os dados não estruturados como aqueles gerados nas redes sociais encontram um terreno fértil em uma região como a América Latina, que tem a maior penetração do Facebook em comparação com outras regiões do mundo. As pesquisas da IDC com usuários finais mostram que a maior parte das organizações já captura dados de áudio e vídeo na América Latina, em comparação com os Estados Unidos, e, para 2014, mais de 20% das empresas de médio e grande porte da região estarão analisando o bate-papo social, vídeo e dados de geração por sensor.

Em 2014, as organizações empresariais latino-americanas irão acelerar sua curva de aprendizado para derivar, em última instância, as estratégias de marketing baseadas em métricas e análises sociais. A IDC espera que mais de 60% das empresas na região começarão a utilizar em 2014 as redes sociais públicas para a comercialização / atendimento a clientes / vendas.

A IDC prevê o crescimento sustentável do Big Data na América Latina, onde a soma de hardware, software e serviços em torno do Big Data atingirá US$ 819 milhões durante 2014.
 
5. A modernização dos aplicativos continuará liderando o caminho para a adoção da nuvem pública
Em 2013, mais de 60% das principais empresas na América Latina estavam construindo, transformando e ampliando sua rede e infraestrutura para dar suporte às soluções da terceira plataforma e estavam implementando o uso da nuvem pública. A partir do primeiro semestre de 2013, mais de 34% das empresas na região estavam divulgando e/ou tinham planos concretos para mover algumas cargas de trabalho para a nuvem até 2014, tendo um impacto sobre a infraestrutura do data center, uma vez que implica em requisitos adicionais de capacidade. Isto foi validado pelos líderes tecnológicos latino-americanos entrevistados pela IDC, os quais expressaram que, nos próximos cinco anos, a demanda dos data centers aumentará em mais de 80%, o que acrescenta uma pressão extra sobre as redes para oferecer uma capacidade segura, disponível e superior.

Em 2014, os data centers na região continuarão centralizando suas capacidades na prestação de serviços de nuvem pública para as organizações latino-americanas. Os players mais importantes da região no setor de telecomunicações manterão fortes investimentos em infraestrutura moderna, bem como na preparação de recursos humanos, especialmente em relação às certificações de segurança e gestão.

A IDC considera que o crescimento do mercado de serviços de nuvem pública na região será um dos mais elevados em todos os setores de tecnologia, crescendo cerca de 67% até 2014, atingindo mais de US$ 1 bilhão. As empresas mais beneficiadas pela utilização destas soluções serão aquelas que já se inseriram no caminho da nuvem através das opções privadas e estarão prontas para assumir novas mudanças em ambientes de nuvem pública.
 
6. Do BYOD ao "Mobile First”: as ferramentas de gerenciamento móvel irão empurrar a estratégia de negócios para o próximo nível
No final de 2012, as empresas na América Latina deram um passo para trás no Bring your Own Device (traga seu próprio dispositivo - BYOD) devido ao crescimento dos dispositivos móveis levados pelos funcionários, então a taxa de empresas que permitiu o uso de dispositivos móveis pessoais na organização foi de 33%; contudo, para o fechamento de 2013 houve uma recuperação, chegando a 43% de crescimento.

Atualmente, as organizações alcançaram melhor compreensão da importância de desenvolver uma estratégia de mobilidade integrada que inclua não apenas os dispositivos, mas todo o ecossistema móvel. Isto se reflete no fato de que a metade das empresas que permitem o uso dos dispositivos pessoais com responsabilidade está incorporada dentro de uma plataforma de movile device management (MDM).

O grande crescimento da base instalada de dispositivos trouxe um forte impacto em correlação com o tráfego de consumidores. De acordo com uma pesquisa recente da IDC, os tomadores de decisão em TI esperam que o tráfego derivado da utilização de tablets cresça 55% em 2014, enquanto o tráfego de smartphones e laptops aumente 34% e 26%, respectivamente.

Esta tendência de mercado está mostrando uma crescente maturidade em termos de usos de dispositivos móveis e ferramentas que conduzirão os conceitos BYOD/consumo da América Latina para se tornarem "Mobile First”.  Este conceito requer uma abordagem diferente para a estratégia móvel, para que a gestão móvel se torne a base fundamental para garantir a gestão dos diferentes componentes: dispositivo, conectividade, aplicativos, segurança, acesso, identidade, conteúdo, controle de informação, análise e apresentação de relatórios.
 
7. A próxima onda de Mobilidade Empresarial: Do E-mail para os aplicativos corporativos
A adoção de aplicativos móveis na América Latina é bastante convencional, sendo o e-mail a principal (e na maioria dos casos a única) ferramenta que está sendo mobilizada em mais de 90% das empresas da região. A mobilização dos aplicativos relacionados ao negócio, tais como o ERP, gestão de relações com clientes (CRM), automação de força de vendas, automação de trabalhos de campo, ainda representa não mais que 20% da adoção em 2013.

No entanto, há inúmeros fatores que permitem prever um padrão diferente para 2014. Em primeiro lugar, os gigantes da indústria de TI estão focando fortemente oferta de mobilidade. Em segundo lugar, a força de trabalho móvel está experimentando um grande crescimento ano após ano no mundo, e a América Latina não é a exceção. No final de 2014, mais de 40% dos funcionários na região será móvel, o que significa que trabalharão longe de suas mesas e o uso de dispositivos móveis será essencial para as rotinas diárias. Além disso, a crescente base de dispositivos com responsabilidade pessoal aponta para um crescente poder de computação nas mãos dos funcionários, que ao mesmo tempo ajudarão as empresas a serem mais produtivas e competitivas, tendo em vista a crescente pressão dos clientes, sócios e funcionários para a inovação.

A IDC espera que mais de 30% das organizações empresariais latino-americanas mobilizem aplicativos relacionados com a empresa, como a automação de serviços de campo, automação do fluxo de trabalho, CRM e ERP durante 2014.
 
8. A Internet das coisas (Internet of Things – IoT) irá acelerar através do B2B
Muito se falou em 2013 sobre a Internet das coisas (IoT), ampliando a capacidade dos dispositivos conectados praticamente até o infinito. A IoT engloba as soluções tecnológicas que permitem uma comunicação contínua e autônoma entre as máquinas. Neste contexto, é fácil prever que o maior volume de negócios relacionados com a IoT será de empresa ao consumidor (Business to Consumer – B2C) com conceitos como “lar conectado”, “carro conectado”, “carteira móvel”, “roupa inteligente”, entre outros; onde milhões de conexões inteligentes entre os dispositivos irão impulsionar a dinâmica do mercado. No entanto, segundo a IDC, “na América Latina estamos em etapas muito incipientes, de fato que é no campo das empresas (Business to Business – B2B) onde vemos mais oportunidades de negócios criados através da Iot. Em 2014, veremos as organizações evoluindo neste conceito de conectividade através de quatro modelos diferentes de conexão: dados através de redes, pessoas através de dispositivos, processos através de aplicativos e coisas através de máquinas”.

Para 2014, somente na América Latina, a IDC espera que 17,5 milhões de dispositivos novos estejam conectados entre si de forma autônoma. Em termos de receitas, a IDC projeta que no mercado da América Latina, a IoT se tornará um negócio de cerca de US$ 4 bilhões em 2014 (englobando não somente a conectividade, mas também hardware, software, plataformas, integrações e ferramentas de análise), com um crescimento anual de 30% até 2017.
 
9. As razões para a adoção de dispositivo se distanciarão dos dispositivos, centralizando-se no uso e criação de conteúdo
O comportamento bipolar do mercado de dispositivos de consumo no último ano não é nenhum segredo. Enquanto o mercado tradicional de PC desktop / portátil tem estado em crise a nível global, na América Latina não foi diferente, já que teve uma redução de 7%, o que representou 34 milhões de unidades vendidas em 2013. Por outro lado, as tecnologias de alta mobilidade (tablets e smatphones) continuaram vendo um forte crescimento de 80%, representando 111 milhões de dispositivos. Cifras que não devem mudar muito em 2014. Quanto à categoria de PCs, está previsto que em 2014 continuem diminuindo (8%); ao contrário dos smartphones/tablets que crescerão 28%, para 142 milhões de unidades.

Este movimento do PC para outros tipos de dispositivos continuará mudando o paradigma do que o ecossistema considera dispositivos essenciais de computação, onde a criação e uso do conteúdo não necessariamente se centralizarão no dispositivo; mas que isso se incluirá além do sistema operacional do dispositivo e tomará forma no contexto do aplicativo e do conteúdo.

2014 será um ano de maior expansão dos diferentes provedores de conteúdo na América Latina, o que os impulsionará a modificar seus modelos de negócios para determinar o conteúdo ideal para fornecer preço e custo, bem como para forjar alianças, como os tradicionais modelos de hardware nestes diversos e rentáveis ecossistemas novos.
 
10. Os projetos relacionados à educação e à geração "Y" irão impulsionar o crescimento dos dispositivos computacionais
Durante a última década, a sociedade da informação na América Latina se beneficiou de inúmeras iniciativas, tanto do setor público como privado, destinadas a ampliar a base instalada de PC e contribuir para fechar a brecha digital. Neste sentido, houve maior diversificação destes meganegócios, onde os PCs de negócios deram lugar aos tabletsnotebooks e netbooks nos projetos governamentais e educacionais em geral.

A diversificação destes dispositivos, não só está atraindo os usuários finais na região por causa dos aplicativos versáteis, mas também para os investidores (governos) devido a um custo mais baixo para implantar megaprojetos. Isto nos leva a pensar que se os pontos de preço da tabela continuarem diminuindo em comparação com os preços médios atuais dos netbooks, sua absorção irá acelerar significativamente. A IDC espera que em 2014 tenhamos 1,3 tablets vendidos para cada notebook na América Latina. Mais de 52% dos tablets vendidos em 2014 estarão abaixo de US$ 249, preço que será similar para um laptop de baixo custo.

A América Latina tem sido o lar de muitos megaprojetos para a educação nos últimos anos, sendo a Argentina e Venezuela os campeões claros neste caso, com a entrega de milhões de netbooks aos alunos em um período relativamente curto. Enquanto isso, o governo federal mexicano anunciou que 4,1 milhões de PCs serão implantados em cinco anos.
As previsões específicas para o Brasil serão apresentadas na primeira semana de fevereiro, pela IDC Brasil.