E-Ealth

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Anatel adia reunião de conciliação sobre EILD



Primeira tentativa, que seria realizada hoje, foi suspensa por liminar obtida na justiça pela Oi.

A primeira reunião de conciliação entre a Embratel contra Oi e Telefônica/Vivo para adaptação dos contratos de EILD (Exploração Industrial de Linha dedicada) ao novo regulamento, marcada para esta terça-feira (23), foi adiada. A Oi obteve liminar na justiça suspendendo a arbitragem. A Telefônica/Vivo também apresentou pedido de reconsideração contra a reunião de conciliação, mas na própria Anatel.

Com o adiamento, a reunião ocorrerá após a aprovação do Plano Geral de Metas de Competição (PGMC), cuja votação está prevista para o dia 1º de novembro. Mas para que aconteça, a agência terá que cassar a liminar.

A Oi alega que informou à Embratel na semana passada sua concordãncia na adaptação dos contratos e mandou nova minuta.  Informou à Anatel que não faria mais sentido a reunião, pois não havia mais o conflito suscitado. Mas a Embratel não concordou em adaptar os contratos nos termos propostos, mesmo em condições mais favoráveis, pois queria redução de preços, especialmente nas EILD de Longa Distância, sustenta a operadora brasileira.


A Oi então foi à justiça federal para não ter seus preços livremente contratados "comprimidos por decisão administrativa". Ainda mais com o argumento de que a Embratel é uma incumbent no mercado de LDN (Longa Distância Nacional).


Entenda o caso

A Anatel publicou no primeiro semestre um novo regulamento estabelecendo novas condições para as empresas que detêm PMS (Poder de Mercado Significativo) fazerem suas ofertas de banda larga no atacado para as empresas que precisam de suas redes.

Telefônica e Oi recorreram do regulamento administrativamente, recurso que não foi acatado pelo conselho diretor da Anatel. As demais operadoras pedem para mudar os atuais contratos e assinar outros contratos conforme as novas regras, que estabelecem preços mais baixos e melhores condições para as entrantes. As concessionárias questionam se precisam mudar esses contratos antes do final se sua vigência.

A Telefônica/Vivo argumenta que EILD é um serviço privado, e por isto, a Anatel não pode estabelecer preços. A Oi, por sua vez, diz também que o Plano Geral de Metas de Competição (PGMC) está prestes a ser aprovado, e ele pode mudar o conceito do que é empresa com poder de mercado significativo (PMS), afetando alguns desses contratos. Pelo regulamento atual, as concessionárias têm PMS em todo o território brasileiro. Pela proposta de PGMC, não haverá PMS nas cidades onde há mais de três ou quatro redes (a Anatel ainda não bateu o martelo sobre este item).

Para técnicos da agência, no entanto, o regulamento que vale é o atual, independentemente se haverá mudanças no futuro. E a tendência é que a arbitragem dê ganho de causa às entrantes. Mas a queda de braço deve continuar.(Da redação).

terça-feira, 23 de outubro de 2012

TIM diz à Anatel que concessionárias não estão cumprindo novas regras para EILD

teletime
terça-feira, 23 de outubro de 2012, 19h35

A operadora de celular TIM encaminhou a todos os conselheiros da Anatel uma carta em que faz um alerta para o que chama de "falta de efeito prático" para a nova regulamentação para a comercialização de rede no atacado, ou EILD. Segundo a carta da operadora, a que este noticiário teve acesso, apesar de o prazo para adaptação dos atuais contratos de EILD ter se esgotado no dia 17 de setembro passado, nada aconteceu nesse sentido. A operadora chama a atenção para a urgência de uma definição, já que com a assinatura dos termos de autorização para o serviço 4G, as redes precisam ser implementadas.
A TIM diz estar tentando incessantemente negociar a oferta de EILD com as empresas detentoras de Poder de Mercado Significativo, mas sem ter qualquer avanço nesse sentido. A operadora elogia o Regulamento de EILD aprovado pela Anatel e os dispositivos trazidos por ele, como a tabela de preços de referência, que está valendo desde o dia 21 de maio. Para a TIM, as operadoras com PMS se recusam a cumprir a regulamentação e ainda estão exigindo reajuste nos contratos antigos, que deveria agora, segundo a TIM, obedecer às novas regras. No caso da Oi, diz a TIM, o reajuste solicitado é de 5,66%. Outro aspecto trazido pela TIM aos conselheiros é o fato de que, ao desativar contratos de EILD por já ter rede própria, a TIM estaria sendo cobrada pelas concessionárias pela rescisão contratual.
A TIM argumenta que de um lado não consegue negociar a capacidade de EILD nos novos termos previstos pela regulamentação e, de outro, ao passar a adotar soluções próprias de rede, é onerada com multas contratuais fora de "patamares de razoabilidade".
A operadora lembra ainda que a reforma na regulamentação de EILD veio no mesmo conjunto de reformas regulatórias que previu a redução parcial da VU-M. No entendimento da TIM, as mudanças deveriam se compensar, pelo menos em parte, o que não está acontecendo. A operadora pede, portanto, uma intervenção do Conselho Diretor e da Superintendência de Serviços Privados, tendo em vista a reunião de composição de conflitos com o Grupo Oi, a ser realizada no dia 30 de outubro de 2012.

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Nextel lança serviço de postagem de voz via rádio no Facebook


Qua, 17 de Outubro de 2012 19:35
Versão beta já está disponível sem custo adicional.
A Nextel anunciou nesta quarta-feira (17) uma nova ferramenta de interação nas mídias sociais. Após o lançamento do serviço de postagem de áudio no Twitter, agora os clientes da empresa poderão enviar mensagens de voz via rádio de até 30 segundos diretamente para o Facebook.
A novidade, segundo a empresa, demonstra a importância do Push-to-Talk (PTT) para os negócios da operadora e faz parte dos investimentos em inovação. A plataforma de serviços integrados às redes sociais promete simplicidade: por meio de um único toque, os clientes chamam o ID 50*10*10 do aparelho, gravam a mensagem e o link com o áudio e transcrição do conteúdo irá diretamente para a página do usuário.
Para utilizar o serviço, é necessário que o cliente seja usuário de smartphone Nextel e tenha pacote de dados. A ativação é realizada após cadastro no site pushtonextel.com.br, vinculando a conta à rede social.
“O serviço de postagem de voz no Facebook via rádio comprova o potencial da tecnologia Push-to-Talk para continuar a evoluir e oferecer novas formas de comunicação”, pondera John Smith, gerente de produtos de voz da Nextel. “É uma rica experiência, que traz uma maior proximidade com o interlocutor, além de ampliar a interação dos usuários na rede social, pois os clientes poderão interagir com o Facebook sem a necessidade de estarem conectados.”
Mais novidades
O serviço de postagem de voz no Twitter, lançado em fevereiro de 2011 e que também integra a plataforma Push to Nextel, passa a contar com a transcrição da mensagem. A ferramenta para o microblog segue o mesmo processo do Facebook. O cliente chama o número 50*5*5, gravar a mensagem e o link com o áudio e a transcrição irá para a página no Twitter.
Os serviços de postagem de áudio via rádio Nextel diretamente nas redes sociais foram desenvolvidos pela Nextel Brasil em parceria com a NII Holdings. Em breve, a tecnologia também será oferecida em outros países nos quais a empresa atua.

sábado, 13 de outubro de 2012

Telefónica vende gigante do call center a fundo dos EUA



Bain Capital, fundada por Mitt Romney, paga € 1,039 bilhão pela Atento
Afetada pela crise, tele espanhola quer reduzir dívida de € 57,1 bi; call center é o 2º do mundo e emprega 85 mil no Brasil
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Com uma dívida bilionária e afetada pela crise, a espanhola Telefónica anunciou a venda da Atento, segunda maior empresa de call center do mundo, para o fundo de investimento norte-americano Bain Capital por € 1,039 bilhão (R$ 2,6 bilhões).
Aberta em 1984, a Bain Capital tem entre seus fundadores Mitt Romney, candidato republicano à Presidência dos Estados Unidos, e gerencia US$ 66 bilhões em ativos de companhias ao redor do mundo.
Com o negócio, a Telefônica no Brasil, subsidiária da tele espanhola, é desmembrada da empresa que responde por 80% do total de funcionários no país.
Em fevereiro, a Telefónica anunciara que se desfaria de sua parte na Atento por meio da oferta inicial de ações da empresa de call center. A intenção já havia surgido em 2007, mas a crise financeira fez a tele recuar.
Em julho, desistiu novamente do IPO. Informou que o mercado não era favorável e colocou a companhia à venda definitivamente.
Ontem, a tele comunicou a venda da Atento à autoridade financeira da Espanha.
"A transação é e uma iniciativa para elevar a flexibilidade financeira da Telefônica", informou em nota.
Em junho, a espanhola justificou de forma similar o anúncio de que iria vender as sua parte nas teles China Unicom e Portugal Telecom.
Com as vendas, a companhia quer reduzir sua dívida, que atingia € 57,1 bilhões em março (dado mais recente).
Em 2011, a empresa registrou o primeiro prejuízo em nove anos.
BRASIL
A Atento é responsável pela maior força de trabalho da Telefónica no Brasil. Os 85 mil funcionários correspondem a 52% do total de 17 países em que a empresa de call center atua.
Com 152 mil empregados ao redor do mundo, a Atento, além de segunda no mundo, é a maior empresa de call center da América Latina. Em 2011, faturou € 1,8 bilhão.
O negócio ainda está sujeito ao aval das agências reguladoras espanholas. Mas a Telefónica espera que deva receber aprovação completa até 31 de dezembro.
A Telefónica trouxe a Atento em 1999 para o Brasil.
No ano seguinte, a presença no país foi consolidada com a aquisição por R$ 252 milhões (valores da época) da também empresa de telemarketing Quatro/A, cujo maior acionista era o Unibanco.
A Quatro/A foi fundada pelo empresário Alexandre Accioly, hoje sócio do Grupo Fasano e dono de diversas empresas, como a rede de academias Bodytech, com João Paulo Diniz e o BTG Pactual, de André Esteves. (HELTON SIMÕES GOMES)

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

ZTE faz parceria com a TIM para entregar ultra banda larga

Teletime
quinta-feira, 11 de outubro de 2012, 12h05



Com uma oferta agressiva, a TIM entrou de vez no mercado de ultra banda larga em setembro com o Live TIM, que usa a infraestrutura de fibras óticas herdada da aquisição da AES Atimus nas cidades do Rio de Janeiro e São Paulo. A fornecedora escolhida foi a chinesa ZTE, com equipamentos que otimizam a conexão da fibra que chega até o poste, levando ao domicílio o sinal pelo cobre (chamado de fiber-to-the-copper, ou FTTC), além de modems e roteadores Wi-Fi para a rede doméstica sem fio. O vice-presidente de operações e soluções da ZTE, Xyangyang Jiang, disse a TELETIME durante a Futurecom 2012, na capital fluminense, que a parceria com a operadora no Brasil é significativa por conta das oportunidades de crescimento do mercado local. “Aqui a penetração de banda larga é muito baixa e, como a economia está crescendo, o total de conexões não será suficiente”, diz.
Como o serviço tem foco em Internet fixa, o executivo explica que não teme concorrência com a banda larga móvel como o LTE, que tem capacidade de picos teóricos de 100 Mbps. “As pessoas dedicam apenas um pequeno pedaço de tempo para o mobile e há clientes domésticos e corporativos para a conexão fixa”, justifica. Jiang diz que há mais perfis de usuários também, com bastante demanda de conteúdo over-the-top (OTT), e com ênfase em distribuição da conexão doméstica pelo Wi-Fi. Por isso mesmo, os aparelhos fornecidos são compatíveis com o protocolo 802.11 n e g, embora a ZTE já esteja preparando terreno para a próxima geração de roteadores, com maior velocidade. “Estamos aguardando a Anatel homologar aparelhos com a banda 802.11 ac, mas estes já existem no mercado internacional”, diz. Os atuais também podem oferecer banda dupla nas frequências 2,4 GHz e 5 GHz - esta última compatível com dispositivos como iPad e o iPhone 5. O 5 GHz também é mais rápido por ainda ser uma faixa menos congestionada por outros aparelhos.
Na visão de Xyangyang Jiang, a rede doméstica com a solução do Live TIM não necessita de tecnologias adicionais, como o padrão da Multimedia over Coax Alliance (MoCA), que utiliza cabos coaxiais de frequência alta, de 500-1.000 MHz. “Nossa filosofia é trabalhar com uma tecnologia de Wi-Fi”, reitera. O sistema Multi-service access Node (MSAN) da ZTE é a última versão da solução, chamada de C350, que utiliza tecnologia VDSL com GPON no mesmo gabinete, o que, segundo Jiang, oferece maior escalabilidade. “Pode ser instalado para pouca capacidade, mas pode escalar com GPON para serviços corporativos”, explica. A companhia chinesa tem equipamentos MSAN em mais de 97 milhões de postes no mundo, segundo o executivo.
OTT
Do lado da TIM, a escolha da parceria foi uma “decisão econômica”, de acordo com Flávio Lang, diretor de marketing da operadora. “Começamos com eles e acreditamos que estão prontos para este cenário [de alta demanda] a um preço razoável”, explica, revelando que há planos para o backbone da rede móvel, possivelmente o LTE. O projeto da Live TIM, inicialmente, tem como proposta oferecer o preço agressivo e pode ser expandido, eventualmente, para outras cidades “assim que aparecer a oportunidade de adquirir redes de fibra”. A empresa está oferecendo em algumas áreas de São Paulo e no Rio de Janeiro, até outubro, planos promocionais de R$ 35 por mês para a conexão de 35 Mbps e R$ 50 para a conexão de 50 Mbps, ambos com validade para até a Copa do Mundo de 2014.
A ideia da operadora é também desatrelar a ultra banda larga dos pacotes do tipo combo, oferecendo a conexão sem a necessidade de serviços agregados de TV por assinatura ou telefonia fixa, embora a TIM tenha parceria estratégica com a Sky. “Ao dar a ultra banda larga nua, achamos os negócios fixos, que é um bem estratégico”, explica o executivo. Ele assegura, no entanto, que não está preocupado com um eventual fenômeno de cord-cutting, ou seja, de usuários que deixam de utilizar TV por assinatura para assinar serviços OTT, embora reconheça que a empresa esteja planejando oferecer uma plataforma de streaming de vídeos on-demand (não muito diferente do recente anúncio do ClaroVideo, da concorrente) “em breve”. “Estamos trabalhando em um modo ‘não-SeAC’, não teremos uma TV, mas podemos fazer uso de TV não-linear”, explica.

Linhas fixas da GVT ganharão mobilidade



PAY-TV NEWS
Convergência quinta-feira, 11 de outubro de 2012, 16h33



  A GVT não tem nenhuma plataforma móvel, mas isso não significa que a empresa não vá explorar a mobilidade. Mais que isso: a operadora está planejando um arrojado projeto de convergência fixo-móvel, algo que já foi muito discutido no passado, mas que há alguns anos é assunto praticamente esquecido pelas grandes operadoras.
A estratégia da GVT tem dois componentes. O primeiro é um aplicativo para smartphones do Vono, serviço de voz sobre IP da tele. A ideia é que os usuários do Vono possam utilizar suas linhas a partir de smartphones conectados à Internet (seja por Wi-Fi ou 3G).
Mas a principal inovação da GVT, programada para ser lançada no primeiro semestre do ano que vem, permitirá que o número da linha fixa do assinante GVT seja "transferido" para o celular do usuário, por meio de um aplicativo. Toda vez que ativar o aplicativo, o usuário poderá optar para que as chamadas de sua linha fixa tradicional GVT sejam roteadas, via IP, para o handset do usuário, desde que o aparelho esteja online, ou seja, com acesso à rede de dados da operadora ou a uma rede Wi-Fi. As chamadas para o número fixo são automaticamente transferidas, por IP, para o handset, que também permitirá aos usuários fazerem chamadas a partir de seu número fixo usando o aparelho celular (desde que conectado à banda larga).
Segundo Ricardo Sanfelice, diretor de marketing e produtos da GVT, esse serviço só é possível porque a operadora está mudando o core da sua rede para um core IMS (IP Multimedia Subsystem). Com isso, será possível a oferta de serviços avançados que envolvam também a rede de telefonia fixa comutada. Hoje a GVT tem cerca de 2 milhões de assinantes de banda larga, 2,2 milhões de clientes de voz e 350 mil assinantes de TV paga.
Samuel Possebon.            

GVT criará rede Wi-Fi pública utilizando equipamentos instalados nas casas dos usuários


PAY-TV NEWS
Banda larga quinta-feira, 11 de outubro de 2012, 16h36


As operadoras de telecomunicações, sobretudo Oi e a Embratel/Net, estão apostando fortemente na expansão das redes públicas de Wi-Fi para complementarem sua rede de banda larga. A próxima a adotar a mesma estratégia é a GVT. O projeto da GVT, contudo, segue um caminho diferente, similar ao da operadora de Wi-Fi Fon, que opera 7 milhões de pontos de WiFi compartilhados (e no Brasil é parceira da Oi). O que a GVT planeja é utilizar a sua base instalada de home gateways (são cerca de 350 mil hoje, mas devem chegar a 500 mil até o final do ano) para criar redes de uso livre para seus usuários. Esses home gateways são instalados nas residências dos usuários de TV por assinatura da GVT e permitem a criação de duas ou três redes WiFi paralelas. Normalmente, é criada apenas uma rede, privativa para o proprietário da residência. A ideia da GVT é ativar as outras redes, desde que os proprietários dos gateways autorizem previamente. Isso pode ser feito remotamente pela própria operadora, e não consome a conexão de Internet do usuário, já que uma banda específica é liberada para essa rede compartilhada. Com isso, todos os gateways da GVT se tornarão pontos públicos de Internet, oferecidos aos outros usuários da operadora. Além disso, a GVT também planeja a instalação de hotspots Wi-Fi em locais de grande movimentação e ao longo de sua rede.

GVT prepara ampliação da sua rede de fibra a partir de 2014


PAY-TV NEWS
Banda larga quinta-feira, 11 de outubro de 2012, 17h12

Atualmente, apenas 1% dos clientes de banda larga da GVT são atendidos diretamente por fibra. Os demais, são atendidos por VDSL com a fibra até 400 metros da casa do usuário. Mas isso deve mudar. A partir do próximo ano, as novas cidades da GVT começam a receber fibra até mais perto da casa dos usuários, e as cidades atuais (136) terão a rede de cobre encurtada, com a fibra chegando mais perto. Segundo Ricardo Sanfelice, diretor de marketing e produtos da GVT, em 2013 deve haver uma aproximação significativa da rede de fibra da casa dos clientes e, em 2014 e 2015, haverá um intenso processo de ampliação dos acessos diretos de fibra na casa dos usuários. A operadora espera chegar a 200 cidades de cobertura.
Samuel Possebon.             

Investimento em data centers cresce 31,4% na América Latina


TIINSIDE
 
Os investimentos em data centers registraram um crescimento significativo na América Latina no ano passado. Segundo dados do Censo Global Datacenter Dynamics 2012, publicado pela DCD Intelligence, os gastos com centros de dados na região aumentaram 31,4%, de US$ 10,5 bilhões, em 2011, para US$ 13,8 bilhões, em 2012.
Em termos mundiais, os recursos aplicados em data centers saltaram de US$ 86 bilhões para US$ 105 bilhões, o que representa uma expansão de 22,1%, na mesma base de comparação. A previsão para 2013 é de alta de 14,5%, com investimento adicional de US$ 15 bilhões.

O maior volume de investimentos em data centers, entre 2011 e 2012, foi destinado às áreas de gestão de instalações e de mecânica e elétrica, que ficaram com 22,5% dos gastos, incluindo a distribuição de equipamentos elétricos e de comutação, sistemas de alimentação de energia elétrica (UPS, na sigla em inglês), geradores, refrigeração, equipamentos de segurança, sistemas de extinção de incêndios e de gestão de infraestrutura.

A tendência mundial de data centers chamados white space — espaço dedicado à infraestrutura de TI — cresceu 8,3%, com expansão da área de 24 milhões de metros quadrados para 26 milhões de metros quadrados. Para o ano que vem, está previsto um aumento maior, de 19,2%, com espaço de 31 milhões de metros quadrados.

O relatório também indica que houve um aumento significativo, de 31,3%, na adoção da terceirização em todo o mundo — especialmente colocation — nos últimos 12 meses (de US$ 16 bilhões para US$ 21 bilhões), o que deve continuar em 2013, com um aumento adicional de US$ 5 bilhões.
Demais regiões

Na região da Ásia-Pacífico, o investimento total no setor cresceu 24,2%, com a China apresentando o maior nível de expansão. A região  também respondeu pelo maior crescimento em termos de demanda de energia com um aumento de 48,6% ao longo dos últimos 12 meses na comparação com 5,3% de crescimento em requisitos de energia no mercado mais maduro da América do Norte, região que cresceu 14% nos últimos 12 meses.

Já a Europa, apesar de sua atual condição econômica, o investimento em data centers aumentou 13,6%, de US$ 40,5 bilhões para US$ 46 bilhões. Embora o crescimento seja modesto na comparação com regiões como Ásia-Pacífico e América Latina, a Europa ainda é responsável por uma alta proporção, de 43,8%, do total global investido em 2012 — US$ 105 bilhões.

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Ações da Telebras têm alta de mais de 50% na bolsa após acordo com TIM


 TI INSIDE, quarta-feira, 10 de outubro de 2012, 18h08

As ações preferenciais da Telebras disparavam 52,03% nesta quarta-feira, 10, na BM&F Bovespa, após o acordo anunciado com a TIM. Os papéis da estatal encerram o dia anterior cotados a R$ 4,67 cada e fecharam o dia de hoje negociados a R$ 7,10. As ações abriram o pregão valendo R$ 5,07 cada e atingiram o pico de R$ 7,40 no decorrer do dia.
As ações ordinárias da companhia também subiram, com alta de 28%, negociadas a R$ 12,80. As ações preferenciais têm direito de receber os dividendos primeiro; as ações ordinárias têm direito a voto.
As duas empresas detalharam a parceria assinada para banda larga, que, segundo elas, ampliará a capilaridade das redes 3G e 4G. A parceria também permitirá a adesão de Manaus ao Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) e garantirá a infraestrutura para a Copa do Mundo de 2014.
O acordo prevê que a TIM cederá 2,2 mil quilômetros de um par de fibras óticas no trecho Tucuruí-Macapá-Manaus. Em contrapartida, a Telebras cederá à TIM a mesma quilometragem em trechos no Nordeste e no Norte, incluindo fibras entre Tucuruí e Belém.

Teles começam a questionar outros aspectos do Marco Civil além da neutralidade

 
TI INSIDE
quarta-feira, 10 de outubro de 2012, 15h38

O deputado Alessandro Molon (PT/RJ), relator do Marco Civil da Internet, proferiu recentemente uma frase que pode estar se tornando uma profecia. "O tempo não resolve tudo, às vezes atrapalha e até pioras as coisas. Está na hora de votar, o projeto já está maduro", disse ele no dia 2 de outubro, durante seminário sobre proteção à privacidade preparado pelo CGI, em São Paulo. Pois os temores de Molon podem estar se concretizando.
Especialistas e advogados das empresas de telecomunicações estão se dedicando a dissecar todos os detalhes do Marco Civil. E quanto mais leem a proposta, mas começam a formular argumentos contra a proposta, ou pelo menos críticas a ela, que podem suscitar debates mais longos do que os esperados pelo relator.
O foco agora não é mais a questão da neutralidade. O que está preocupando os operadores de telecomunicações é a falta de isonomia entre operadores de rede e provedores de conteúdo. Em entrevista a este noticiário, o presidnete da Oi foi enfático: "os produtores de conteúdos podem fazer tudo que é não neutro: bloquear acesso, identificar usuário, bloquear usuário... E o operador de rede não pode fazer nada. Tudo o que é importante que um seja neutro o outro não tem que ser? ", indagou.
Outra operadora de telecomunicações mostrou reservadamente a este noticiário uma análise específica sobre os novos pontos que incomodam as teles: os Artigos 12 e 13 do Marco Civil proposto no substitutivo de Molon. Estas análises indicam que os textos destes artigos dão aos provedores de conteúdo a possibilidade de guardar informações sobre os hábitos de navegação e comportamento dos usuários, e isso não é permitido às teles. No Artigo 12, está escrito que " Na provisão de conexão, onerosa ou gratuita, é vedado guardar os registros de acesso a aplicações de Internet". Mas no Artigo 13, é dada esta possibilidade quando a atividade for a de provimento de aplicações de Internet, ainda que respeitados alguns limites impostos no Artigo 7 da proposta de Marco Civil. "Já imaginou se as operadoras de telecomunicações decidissem ler o conteúdo das mensagens de textos enviados para guardar essas informações para uso posterior?", argumenta um analista do setor de telecom. "Pois é exatamente isso que o Marco Civil permite que os provedores de conteúdo façam", diz ele. O que as teles defendem não é a possibilidade de fazer o mesmo, mas que as restrições e regras sejam isonômicas.
Da mesma forma, o Artigo 15, segundo a análise das teles, daria, a depender da interpretação, a possibilidade, inclusive, de que os provedores de conteúdo não se submetessem criminalmente às leis brasileiras ou negassem, sob argumentos técnicos pouco específicos, qualquer pedido de autoridades brasilerias. "E isso está sendo feito sob o intuito de defesa da liberdade de expressão e censura", disse o analista. Na entrevista à revista TELETIME de outubro, o presidente da Oi, Francisco Valim, ainda lembrou que 80% do tráfego de Internet é para conteúdos hospedados no exterior. "Não sei que interesse nacional está sendo defendido aí", disse ele.

Valim critica intromissão da Anatel no mercado de atacado

Teletime
quarta-feira, 10 de outubro de 2012, 17h37


O presidente da Oi, Francisco Valim, classificou a imposição dos valores de referência da EILD, pela Anatel, como uma intromissão do órgão regulador em contratos privados.
Para ele, é razoável que a agência fixe preços de referência diferenciados para a oferta de capacidade de rede no atacado. Entretanto, ele afima que estas regras deveriam valer apenas na relação entre um grande player e uma operadora pequena, sem poder econômico e não em todas as relações, incluindo os contratos entre as gigantes do mercado. “Não concordamo com essa política de subsidiar empresas que são até maiores do que a gente”, diz.
Valim disse que a Oi já agendou conversas com a Anatel para debater o assunto. “Vamos nos defender porque entendemos que existe um ato jurídico perfeito e pacificado”.
Por sua vez, o presidente da Anatel, João Rezende, defendeu o direito do órgão de fixar as taxas de referência e lembrou que a Vivo já havia questionado a legitimidade do órgão regulador das telecomunicações atuar nesta questão. “No caso deles, o juiz não deu e decidiu que a Anatel pode, sim, regular o mercado de atacado”.
Rezende ainda reforçou que o papel da agência é atuar apenas quando não há consenso entre as empresas. “A taxa é de referência e não uma imposição”.

Copel e Sercomtel planejam serviços de triple play em 30 cidades do Paraná

Teletime
quarta-feira, 10 de outubro de 2012, 18h28


A Copel e a Sercomtel preparam para o começo de 2013 a expansão combinada de serviços residenciais pelo estado do Paraná. Hoje, a Copel tem a mais extensa rede de fibras óticas do Estado, e a Sercomtel tem atuação restrita à cidade de Londrina. A ideia é prover em pelo menos 30 cidades serviços de ultra banda larga residencial, TV por assinatura (quando a outorga de SeAC estiver liberada) e telefonia.
A empresa está agora iniciando a fase de ajustes de seus planos de serviço já sob a perspectiva de consolidação de todas as unidades de negócio em um mesmo CNPJ. Recentemente, a Anatel deu a autorização para que a empresa consolidasse tudo sob o guarda-chuva da concessionária de telefonia fixa. A expectativa é que seja possível reduzir a tarifa de telefonia fixa e os preços dos demais serviços a partir das sinergias conquistadas com a consolidação.

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Oi aceita compartilhar EILD com pequenos provedores, mas não com grandes operadores.


Para o presidente da Oi, Francisco Valim, a neutralidade da rede tal com tal como é defendida hoje é perversa porque penaliza quem usa menos a internet


O presidente da Oi, Francisco Valim, afirmou hoje, durante o Futurecom, que não vê qualquer problema em a Anatel regular a oferta de banda larga no atacado (EILD) para os pequenos provedores que querem ingressar no mercado e não tem redes. Mas acha que não tem  sentido forçar o preço baixo e a abertura de sua rede para os grandes players como TIM, Claro, NET, Embratel ou Telefônica/Vivo, que já estão em todo o território brasileiro. "Esses grupos econômicos são maiores do que a Oi"afirmou o executivo, completando: "a regulação deveria atender os novos entrantes com infraestrutura precária".

Ele observou que a operadira tem uma diretoria voltada exclusivamente para oferecer banda larga no atacado, e por isto não está no horizonte da empresa, do momento, pedir para unificar suas operações no mesmo CNPJ da concessão, a exemplo da Sercomtel e  da Telefônica.

Para Valim, a alta tributação, o excesso de intervenção municipal e uma regulação que continue a atuar sobre serviços distintos são os principais problemas enfrentados pelos operadores brasileiros.

O executivo ressaltou que, nos últimos cinco anos, a Oi investiu R$ 27 bilhões e pagou R$ 70 bilhões em imposto além de ter distribuído 11,7 bilhões em dividendos.
Neutralidade

Para Valim, a atual defesa da neutralidade da rede é "o mais perverso modelo, pois faz com que as pessoas que usam pouco a internet acabem pagando por quem usa mais. 80% do consumo é gerado poelso provedores estrangeiros", concluiu