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segunda-feira, 28 de maio de 2012

Metas da banda larga devem estar casadas com metas climáticas

Relatório da Comissão de Banda Larga da Unesco/UIT traz recomendações aos governos sobre como usar as TICs para reduzir as emissões de carbono.
Relatório recente da Comissão de Banda Larga para o Desenvolvimento Digital, criada em 2010 por iniciativa conjunta da Unesco e da União Internacional de Telecomunicações (UIT), recomenda aos governos aproveitar o potencial das tecnologias de informação e comunicação (TICs) para reduzir drasticamente as emissões de carbono. Para isso, o relatório diz que as metas estabelecidas nos planos nacionais de banda larga têm que estar conectadas às metas climáticas.

De acordo com o relatório, toda a vida moderna é afetadas pelas TICs e pela banda larga. Já são cinco bilhões de celulares no mundo e dois bilhões de pessoas on-line. Assim, a banda larga é um veículo poderoso para prover os mais diversos serviços ao cidadão, reduzindo, por exemplo, os deslocamentos, ampliando o trabalho a distância, racionalizando o uso de energia por meio de monitoramento de equipamentos conectados (M2M), entre várias outras aplicações.

A Comissão de Banda Larga apresentou, no final de abril, dez contribuições para acelerar o uso da banda larga em direção a uma economia de baixo  carbono.  Esta agenda, que estará na pauta de debates do Rio+20 que começa dia 13 de junho, no Rio de Janeiro, envolve os seguintes pontos:

1. Liderar com visão: adotar um Plano/Estratégia Nacional de Banda Larga de longo prazo com base no acesso universal, mercados abertos e inovação, e conectá-lo de forma consciente às suas metas climáticas;
2. Integrar a convergência: integrar a convergência à formulação de políticas de TIC para que esteja alinhada a outras áreas, como energia, saúde, educação e clima, para maximizar o impacto;
3. Garantir a segurança regulatória: garantir regras e regulamentações claras sobre o clima e a banda larga, para criar uma estrutura de segurança para investimentos;
4. Ser um exemplo: impulsionar a colaboração entre os ministérios e a tomada de decisão integrada para alinhar as metas climáticas e digitais, e usar as licitações públicas para enviar os sinais certos ao mercado;
5. Promover a flexibilidade: iIdentificar e remover as barreiras regulatórias e legislativas que hoje obstruem a pesquisa, o desenvolvimento e o investimento em infraestrutura de banda larga e soluções de baixo carbono;
6. Oferecer incentivos: encorajar a adoção de soluções de baixo carbono e apoiar as mudanças no mercado ao recompensar e incentivar os comportamentos desejados nos consumidores. Impulsionar a inovação entre indivíduos, empresas e setores;
7. Construir o mercado: financiar e facilitar programas-piloto para demonstrar a viabilidade e a eficácia da banda larga como um facilitador de soluções de baixo carbono e formular um plano de negócios forte para atrair investimentos privados;
8. Formar parcerias: cultivar a conectividade e a co-criatividade entre os setores público,  privado e não-governamental para ajudar a desenvolver uma mentalidade colaborativa, objetivos compartilhados e um idioma comum;
9. Medir e padronizar: desenvolver métricas e medidas harmonizadas e padrões comuns para calcular tanto os impactos ambientais das TIC e a contribuição positiva que a tecnologia pode dar a outros setores – de produtos a sistemas, e de residências a cidades ou países;
10. Compartilhar conhecimentos e aumentar a conscientização: disseminar de forma ativa projetos, compartilhar melhores práticas e aprender com os erros  para identificar fatores de sucesso e facilitar os saltos de desenvolvimento, especialmente nos mercados menos avançados. Comunicar as oportunidades e sinergias que podem ser alcançadas por meio de uma abordagem integrada e interssetorial da infraestrutura de desenvolvimento digital e das soluções de baixo carbono. (Da Redação)
CPqD desenvolve app para identificar para qual operadora o usuário está ligando


segunda-feira, 28 de maio de 2012, 13h59

O CPqD desenvolveu um aplicativo que identifica a operadora da linha móvel sendo chamada para ajudar os usuários do serviço a economizarem ao fazer ligações. O software já pode ser baixado gratuitamente em smartphones equipados com o sistema operacional Android, do Google.

Segundo os desenvolvedores, o aplicativo Liga+ mostra na tela do aparelho o logotipo da operadora ao lado do número para o qual se está ligando. “Para isso, é feita uma consulta a duas bases de dados: da portabilidade numérica e das faixas de numeração da telefonia móvel no País. O cruzamento das informações de ambas resulta na identificação da operadora”.

Em nota, o CPqD informou que o Liga+ tem uma lista de contatos própria, “que se baseia na agenda de telefones do celular e já inclui o logotipo da operadora ao lado de cada número”. A atualização dos dados é diária e acompanha a da base de dados da portabilidade numérica.



   Everis mostra como empresas podem lucrar com a criação de operadoras móveis virtuais

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Companhia apresentará palestra sobre como obter ganhos financeiros com MVNO, no dia 30/5, às 11h
 
A Everis, consultoria global de tecnologia, negócios e outsourcing, é uma das empresas a patrocinar o evento MVNOs Industry Summit Latam 2012, promovido pelo grupo Informa, que acontece nos dias 29 e 30 de maio, na AMCHAM, em São Paulo. Na ocasião, Jesus Martín Tello, sócio da Everis na Espanha, fará apresentação sobre como obter retorno financeiro com a criação e operação de uma operadora móvel virtual (MVNO), destacando os pontos de vista operacional, a plataforma de implantação e de negócios, além de um panorama sobre a realidade da implantação de MVNO na América Latina.   
 
“Durante o evento, compartilharemos as experiências que a Everis possui em MVNO e na área de telecomunicações em outros países, cenários de implantação, ganhos reais com a implantação das operadoras móveis virtuais, modelos de negócio, entre outros aspectos que ajudarão companhias a decidirem suas estratégias neste tema”, diz Tello.
 
Este é o terceiro evento anual MVNO na América Latina, que apresentará estudos de casos internacionais e locais de MVNO, orientando os executivos com informações decisivas e de negócios, além de abordar o impacto regulatório e o desenvolvimento futuro. Mais informações sobre o evento: http://latam.mvnoindustrysummit.com/ 
 
Anote em sua agenda: Palestra da Everis no MVNO Industry Summit Latam 2012
Data: 30 de maio de 2012
Horário: das 11h às 12h
Local: AMCHAM Business Center. Rua da Paz, 1431 – Chácara Santo Antonio – São Paulo.
 
Sobre a Everis
 
A Everis é uma empresa global de consultoria de negócios, tecnologia e outsourcing. Fundada em 1996, a companhia está presente em 13 países da Europa e Américas, possui 27 escritórios, sendo cinco no Brasil (São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais). Com mais de 10 mil profissionais no mundo, a Everis tem um formato diferenciado de trabalho que valoriza o intercâmbio constante e sem fronteiras de conhecimento e de profissionais, permitindo uma atuação diferenciada, eficaz e com inovação de ponta a ponta no cliente: da estratégia, implementação até a terceirização de cada projeto. Para mais informações, visite: www.everis.com.br

sexta-feira, 25 de maio de 2012

MVNO's: Vem aí as novas operadoras de celular!

O que o consumidor ganha com isso?


Devem começar a operar ainda esse ano no Brasil as primeiras MNVO's, sigla que corresponde em inglês a Mobile Virtual Network Operator, ou podemos ainda chamar apenas de operadoras móveis virtuais.
As MVNO's foram regulamentadas no Brasil no final de 2009, e pelo menos 3 empresas devem entrar no mercado ainda esse ano, são ela: Sercomtel, Porto Seguro e Virgin Mobile.
No mundo existem cerca de 630 operadoras virtuais. Elas se diferenciam das operadoras tradicionais pelo fato de não possuírem rede própria, nem frequências, utilizando dessa forma a rede das operadoras tradicionais.
Na prática, um MVNO trata-se de uma empresa de qualquer setor que aluga a rede de uma operadora tradicional para oferecer serviços de telefonia móvel. Sendo assim, uma MVNO para existir depende dessa associação a uma operadora detentora de rede e frequência.
Geralmente as operadoras virtuais atuam em nichos de mercado pouco explorados ou mal servidos, onde as operadoras tradicionais não tenham uma atuação relevante, atingindo assim consumidores atraídos pela força de uma marca ou pelo foco dado a este determinado mercado.
Atualmente a telefonia móvel no Brasil é dominada por 4 gigantes: Vivo, Tim, Claro e Oi, que possuem estratégia e serviços parecidos, e disputam mercado sobretudo por preço, apesar do Brasil ainda possuir uma das tarifas de celular mais caras do mundo. Em contrapartida a competição por preço, por parte dos clientes é quase unânime as reclamações pelo atendimento e serviços prestados por elas.
A previsão é que até o final desse ano tenhamos mais três operadoras atuando no mercado, mas o que o consumidor ganha com isso?
Quanto maior a concorrência, melhor para o consumidor e isso não é novidade. Como essas operadoras, em sua maioria, atuam no atendimento a nichos específicos do mercado, acabam oferecendo serviços diferenciados em comparação as operadoras tradicionais.
Essas operadoras também tendem a focar no atendimento ao cliente, diferente do que se tem registrado no Brasil nos últimos anos, em que as pequenas tarifas geralmente veem acompanhadas por grandes problemas para o consumidor.
A expectativa é que com o ingresso dessas três operadoras ainda esse ano, todas as operadoras possam não só focar nas tarifas, como ocorre hoje, mas também nos quesitos qualidade de atendimento e serviços prestados, que há anos fazem com que as empresas de telefonia figurem entre as campeãs em reclamações pelos consumidores.

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Carlos Slim busca expansão no mercado de telefonia dos EUA

10 de maio de 2012 16h25



CIDADE DO MÉXICO, 10 Mai (Reuters) - A América Móvil, gigante de telecomunicações que pertence ao bilionário mexicano Carlos Slim, pretende aumentar sua presença no mercado de telefonia dos EUA por compra da Simple Mobile, sediada na Califórnia, no segundo plano de aquisição que a companhia divulgou nesta semana.
Saída de uma oferta para uma participação maior na empresa holandesa de telecomunicações KPN NV, a um custo aproximado de 3,5 bilhões de dólares, a unidade da América Móvil nos EUA Tracfone Wireless voltou seus olhos sobre a Simple Mobile, uma operadora de redes móveis virtuais(MVNO, na sigla em inglês).
O preço pela Simple Mobile estava na casa dos 100 milhões de dólares e não exigiria recorrer ao mercado de dívida, disse uma pessoa familiarizada com o negócio.
O movimento de Slim, o homem mais rico do mundo, ajudará a Tracfone a consolidar sua presença no mercado altamente competitivo dos EUA, depois de mostrar alguma contração das margens e menos novos clientes nos últimos trimestres.
Entre janeiro e março, a Tracfone adicionou cerca de 360 mil clientes, abaixo dos 493 mil novos clientes no quarto trimestre do ano passado, e 53 por cento menos do que os assinantes registrados no primeiro trimestre de 2011.
Um relatório do Barclays disse que considerou a Simples Mobile um negócio relativamente pequeno.
"Nós estimamos que a participação da Tracfone no mercado de assinantes pré-pagos nos EUA é de quase 30 por cento após esta operação," disse a Barclays, no relatório.
(Por Cyntia Barrera)

terça-feira, 8 de maio de 2012


16/04/12 - MiniCom autoriza agências dos Correios a prestarem serviços de terceiros PDF Imprimir E-mail
Brasília, 16/04/2012 – O Ministério das Comunicações autorizou os Correios a usarem sua rede de unidades de atendimento para intermediar a venda de produtos e a prestação de serviços, na forma de parceria comercial. Isso significa que o cliente poderá encontrar nas agências, além dos serviços tradicionais da empresa, facilidades como recarga de telefone pré-pago ou atendimento de órgãos públicos, por exemplo. A medida foi publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira, por meio da portaria nº 210.

Caberá aos próprios Correios examinar as propostas de contratação da infraestrutura de atendimento com as entidades interessadas. “Queremos deixar para a empresa a decisão sobre quais serviços poderão ser prestados na modalidade de parceria, de acordo com a necessidade do mercado e a avaliação dos próprios Correios”, explica a subsecretária de Serviços Postais e Governança de Empresas Vinculadas do MiniCom, Luciana Pontes.

Por outro lado, a portaria determina, em linhas gerais, alguns parâmetros para a prestação desses serviços: deverá ser mantida a compatibilidade do produto parceiro com as demais atividades da agência e será preciso garantir a capacidade de infraestrutura para a prestação de novos serviços.

“Um dos grandes focos dessa autorização é a possibilidade de os Correios oferecerem o serviço de telefonia móvel virtual”, ressalta a subsecretária de Serviços Postais. Ela acredita que a medida poderá beneficiar a população de localidades mais afastadas, com pouco acesso a serviços de telefonia. Isso porque os Correios contam hoje com 6 mil postos próprios e 1.300 agências franqueadas.

A telefonia celular virtual (MVNO) foi regulamentada pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) em novembro de 2010 e permite que uma empresa com vasta rede de clientes, como os Correios, ingresse no mercado da telefonia móvel, alugando a rede das operadoras de telefonia celular tradicionais, mas usando sua própria marca.

A avaliação dos Correios é de que as possibilidades de parcerias são vastas e deverão interessar, especialmente, aos órgãos públicos que necessitam captar informações de beneficiários de programas sociais, assim como empresas que precisem de um canal de varejo para chegar a seus potenciais clientes em todo o país.

Remuneração
A parceria será remunerada pelas empresas interessadas, de acordo com metodologia definida pelos Correios e de uso comum dos operadores postais internacionais. O retorno financeiro obtido pelos Correios deverá contribuir para a expansão e a melhoria dos serviços postais básicos prestados pela empresa.

Prazos
Com a publicação da portaria, os Correios já estão autorizados a iniciar a implementação das parcerias. Caberá à própria empresa definir os requisitos, inclusive de sustentabilidade, os prazos e as demais condições para o oferecimento de sua infraestrutura a terceiros, atentando para a garantia da qualidade dos produtos e serviços oferecidos aos clientes.
Publicado em 16/04/2012
Site Ministério das comunicações

Correios devem lançar MVNO

http://www.prepaidmvno.com/2012/04/27/brazils-post-set-to-enter-mobile-phone-market/?goback=.gde_3695748_member_113356340