Brasil testa 7 serviços de pagamento móvel
Operadoras de telefonia celular e de cartões de débito e crédito, além de bancos e empresas de pagamentos têm redobrado esforços para fazer vingar no Brasil os serviços de pagamento móvel, que prometem substituir em alguns anos os tão populares cartões de plástico. Para o consumidor, esses serviços são apresentados como sendo de dois tipos: pagamento remoto por troca de mensagem (SMS) ou pagamento presencial sem contato com outras máquinas, ou "near field communication" (NFC).
O trabalho empreendido pelas empresas que compõem essa cadeia, no entanto, revela uma realidade complexa. Existem atualmente no mercado oito tipos de tecnologias em uso, das quais sete já são testadas em território brasileiro. "Por enquanto, não existe um padrão que predomine no mercado global, embora haja uma predominância de testes com SMS e NFC no mundo", afirma Philip So, consultor da Europraxis.
A maioria das tecnologias pode ser usada com os aparelhos celulares já disponíveis no mercado e, para o consumidor, o custo é semelhante ao de um SMS ou de uma ligação local. Para as empresas que compõem a cadeia, essas tecnologias exigem um reforço da infraestrutura de banda larga e a adoção de softwares que garantam a efetivação das operações com um alto nível de segurança.
As tecnologias mais simples são as de SMS, USSD (sigla em inglês para serviço de dados suplementar não estruturado), SIM Toolkit, unidade de resposta audível (URA) e aplicativos Java. De acordo com o consultor da Europraxis, essas tecnologias podem ser adotadas pelas operadoras de telefonia, sem a necessidade de parceria com uma instituição bancária. Por isso, têm maior potencial de êxito entre os usuários de celular, mas sem conta bancária. As tecnologias são testadas atualmente pelas operadoras Oi, Vivo, Claro e TIM.
O serviço de mensagem de texto (SMS) foi o primeiro a ser implantado no país, a partir de 2006, e permite a realização de compras, pagamento de impostos e serviços e transferências bancárias com o envio de mensagens. O USSD é uma variação do SMS, mas em lugar de o usuário enviar uma senha para confirmar a operação, ele recebe um menu de opções para responder. Esses serviços podem ser usados em qualquer celular e têm o custo de um SMS, embora as operadoras adotem, para essas mensagens, a criptografia, que eleva o seu nível de segurança.
A URA é um serviço que permite realizar operações do celular usando um software de reconhecimento de voz. A tecnologia é adotada, por exemplo, em Botswana, pela operadora Mascom, em parceria com Visa, Barclays, First National Bank e Standard Chartered. No Brasil, no entanto, o padrão ainda não foi testado.
Outras tecnologias simples, mas que exigem a gravação de aplicativos no celular são o SIM Toolkit e Java. O SIM Toolkit permite a gravação de aplicativos no cartão de memória do celular (SIM card) para que o usuário possa receber informações bancárias e realizar operações. Os celulares que aceitam a linguagem Java também possibilitam o acesso a aplicativos, por internet, para realizar os pagamentos móveis. "A vantagem dessas plataformas é que elas podem ser usadas em qualquer celular", observa Carlos Zanvettor, diretor-executivo de varejo, marketing e produtos da Redecard.
O Wap é incluído na mesma categoria da tecnologia HTTPS, pois permite ao cliente conectar-se com o banco ou a operadora de cartão por internet sem fio, diz o analista da Europraxis, Frederico Barbosa. A consultoria elaborou um estudo sobre o avanço desses padrões no país, que são adotados pelas operadoras em parceria com empresas de pagamento como Cielo e Redecard, bancos (Banco do Brasil, Bradesco, Santander, Itaú e HSBC) e operadoras de cartões (Visa, Mastercard e Redecard).
De acordo com a pesquisa, a tecnologia mais avançada e que exigirá investimentos tanto de usuários quanto das empresas envolvidas na cadeia é a comunicação por aproximação, ou NFC. Os consumidores necessitarão ter em mãos celulares com chips com sistemas de radiofrequência para permitir a leitura dos celulares pelos terminais de pagamento das lojas.
A Nokia foi a primeira a lançar no país aparelhos com essa tecnologia. A Visa, em parceria com Banco do Brasil e Bradesco, lançou um aparelho da Nokia, vendido pela Claro, com essa tecnologia. Já a Redecard vende em parceria com a Vivo um chip que pode ser instalado nos celulares dos usuários interessados pelo serviço. Outros fabricantes de aparelhos celulares, como Samsung, LG, Research In Motion (RIM) e Apple começam a adotar o NFC em seus aparelhos.
Do lado das empresas de pagamento, será necessário substituir o parque atual de 6,2 milhões de terminais de pagamento por equipamentos que já contenham a tecnologia NFC embarcada. A Cielo, com um parque de 1,6 milhão de equipamentos, tem atualmente 35 mil máquinas adaptadas, diz Eduardo Chedid, vice-presidente executivo de produtos e negócios da empresa. A Redecard, por sua vez, dona de uma base de 1,2 milhão de aparelhos, tem 5 mil equipamentos prontos para realizar as operações com o NFC, diz Carlos Zanvettor, diretor-executivo de Varejo, marketing e produtos da Redecard.
O trabalho empreendido pelas empresas que compõem essa cadeia, no entanto, revela uma realidade complexa. Existem atualmente no mercado oito tipos de tecnologias em uso, das quais sete já são testadas em território brasileiro. "Por enquanto, não existe um padrão que predomine no mercado global, embora haja uma predominância de testes com SMS e NFC no mundo", afirma Philip So, consultor da Europraxis.
A maioria das tecnologias pode ser usada com os aparelhos celulares já disponíveis no mercado e, para o consumidor, o custo é semelhante ao de um SMS ou de uma ligação local. Para as empresas que compõem a cadeia, essas tecnologias exigem um reforço da infraestrutura de banda larga e a adoção de softwares que garantam a efetivação das operações com um alto nível de segurança.
As tecnologias mais simples são as de SMS, USSD (sigla em inglês para serviço de dados suplementar não estruturado), SIM Toolkit, unidade de resposta audível (URA) e aplicativos Java. De acordo com o consultor da Europraxis, essas tecnologias podem ser adotadas pelas operadoras de telefonia, sem a necessidade de parceria com uma instituição bancária. Por isso, têm maior potencial de êxito entre os usuários de celular, mas sem conta bancária. As tecnologias são testadas atualmente pelas operadoras Oi, Vivo, Claro e TIM.
O serviço de mensagem de texto (SMS) foi o primeiro a ser implantado no país, a partir de 2006, e permite a realização de compras, pagamento de impostos e serviços e transferências bancárias com o envio de mensagens. O USSD é uma variação do SMS, mas em lugar de o usuário enviar uma senha para confirmar a operação, ele recebe um menu de opções para responder. Esses serviços podem ser usados em qualquer celular e têm o custo de um SMS, embora as operadoras adotem, para essas mensagens, a criptografia, que eleva o seu nível de segurança.
A URA é um serviço que permite realizar operações do celular usando um software de reconhecimento de voz. A tecnologia é adotada, por exemplo, em Botswana, pela operadora Mascom, em parceria com Visa, Barclays, First National Bank e Standard Chartered. No Brasil, no entanto, o padrão ainda não foi testado.
Outras tecnologias simples, mas que exigem a gravação de aplicativos no celular são o SIM Toolkit e Java. O SIM Toolkit permite a gravação de aplicativos no cartão de memória do celular (SIM card) para que o usuário possa receber informações bancárias e realizar operações. Os celulares que aceitam a linguagem Java também possibilitam o acesso a aplicativos, por internet, para realizar os pagamentos móveis. "A vantagem dessas plataformas é que elas podem ser usadas em qualquer celular", observa Carlos Zanvettor, diretor-executivo de varejo, marketing e produtos da Redecard.
O Wap é incluído na mesma categoria da tecnologia HTTPS, pois permite ao cliente conectar-se com o banco ou a operadora de cartão por internet sem fio, diz o analista da Europraxis, Frederico Barbosa. A consultoria elaborou um estudo sobre o avanço desses padrões no país, que são adotados pelas operadoras em parceria com empresas de pagamento como Cielo e Redecard, bancos (Banco do Brasil, Bradesco, Santander, Itaú e HSBC) e operadoras de cartões (Visa, Mastercard e Redecard).
De acordo com a pesquisa, a tecnologia mais avançada e que exigirá investimentos tanto de usuários quanto das empresas envolvidas na cadeia é a comunicação por aproximação, ou NFC. Os consumidores necessitarão ter em mãos celulares com chips com sistemas de radiofrequência para permitir a leitura dos celulares pelos terminais de pagamento das lojas.
A Nokia foi a primeira a lançar no país aparelhos com essa tecnologia. A Visa, em parceria com Banco do Brasil e Bradesco, lançou um aparelho da Nokia, vendido pela Claro, com essa tecnologia. Já a Redecard vende em parceria com a Vivo um chip que pode ser instalado nos celulares dos usuários interessados pelo serviço. Outros fabricantes de aparelhos celulares, como Samsung, LG, Research In Motion (RIM) e Apple começam a adotar o NFC em seus aparelhos.
Do lado das empresas de pagamento, será necessário substituir o parque atual de 6,2 milhões de terminais de pagamento por equipamentos que já contenham a tecnologia NFC embarcada. A Cielo, com um parque de 1,6 milhão de equipamentos, tem atualmente 35 mil máquinas adaptadas, diz Eduardo Chedid, vice-presidente executivo de produtos e negócios da empresa. A Redecard, por sua vez, dona de uma base de 1,2 milhão de aparelhos, tem 5 mil equipamentos prontos para realizar as operações com o NFC, diz Carlos Zanvettor, diretor-executivo de Varejo, marketing e produtos da Redecard.
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