Paula Cristina - Agências
SÃO PAULO - Uma reunião entre os acionistas da Telecom Italia, dona da TIM Brasil, deverá definir o futuro da operadora de telefonia no País no próximo dia 3 de outubro. A princípio marcado para amanhã, o objetivo do encontro será discutir o desempenho da empresa, que acumulou prejuízo líquido de 1,407 bilhão de euros no primeiro semestre de 2013.
Entre as saídas para a Telecom Itália apontadas pelo mercado, está o aumento da participação da Telefónica, através da Telco, nas ações do grupo. "Com o aumento de posição da Telco na Telecom Itália o grupo terá, com certeza, que se desfazer da TIM Brasil", diz Wagner Eric Heibel, sócio responsável por assuntos Regulatórios da GO Associados.
Segundo Heibel, a ação se daria em função da lei de monopólio, controlada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) "Somado à Vivo, o grupo passaria a deter mais de 50% do mercado móvel no Brasil, o que dificilmente seria aceito pela Anatel e pelo Cade", disse.
Para Fernando Garcia, professor de engenharia da telecomunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro, há perspectiva de que o mercado absorva bem uma possível venda da TIM. "Há muitos interessados, inclusive o megainvestidor americano George Soros, que vem procurando oportunidades no Brasil", disse ele.
"Outra opção é a venda para a GVT, que já deu sinais de interesse em entrar no mercado móvel", concluiu o analista, lembrando que a Vodafone também já anunciou interesse de vir para o Brasil.
O desempenho abaixo do esperado vem criando no mercado especulações de grupos que estariam interessados na operação da Telecom Itália. "Comenta-se que a Vodafone, a América Móvil [do megaempresário Carlos Slim, dono da Claro no Brasil], a AT&T e o magnata egípcio Neguib Sawiries seriam alguns dos concorrentes", disse Heibel.
Esta semana, os acionistas do grupo italiano teriam rejeitado uma oferta de 800 euros da Telefónica, realizada através da Telco, consórcio que possui participação dos bancos Sanpaolo e Mediobanca e a seguradora Generali.
Procurada, a TIM informou que indagou a Telecom Italia (TI) sobre os rumores e "a esse respeito, a Companhia foi informada pela TI que esta não possui quaisquer informações com relação aos rumores mencionados", dizia nota oficial da TIM.
Entre as saídas para a Telecom Itália apontadas pelo mercado, está o aumento da participação da Telefónica, através da Telco, nas ações do grupo. "Com o aumento de posição da Telco na Telecom Itália o grupo terá, com certeza, que se desfazer da TIM Brasil", diz Wagner Eric Heibel, sócio responsável por assuntos Regulatórios da GO Associados.
Segundo Heibel, a ação se daria em função da lei de monopólio, controlada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) "Somado à Vivo, o grupo passaria a deter mais de 50% do mercado móvel no Brasil, o que dificilmente seria aceito pela Anatel e pelo Cade", disse.
Para Fernando Garcia, professor de engenharia da telecomunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro, há perspectiva de que o mercado absorva bem uma possível venda da TIM. "Há muitos interessados, inclusive o megainvestidor americano George Soros, que vem procurando oportunidades no Brasil", disse ele.
"Outra opção é a venda para a GVT, que já deu sinais de interesse em entrar no mercado móvel", concluiu o analista, lembrando que a Vodafone também já anunciou interesse de vir para o Brasil.
O desempenho abaixo do esperado vem criando no mercado especulações de grupos que estariam interessados na operação da Telecom Itália. "Comenta-se que a Vodafone, a América Móvil [do megaempresário Carlos Slim, dono da Claro no Brasil], a AT&T e o magnata egípcio Neguib Sawiries seriam alguns dos concorrentes", disse Heibel.
Esta semana, os acionistas do grupo italiano teriam rejeitado uma oferta de 800 euros da Telefónica, realizada através da Telco, consórcio que possui participação dos bancos Sanpaolo e Mediobanca e a seguradora Generali.
Procurada, a TIM informou que indagou a Telecom Italia (TI) sobre os rumores e "a esse respeito, a Companhia foi informada pela TI que esta não possui quaisquer informações com relação aos rumores mencionados", dizia nota oficial da TIM.
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