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O fundo P2 Brasil criou uma empresa para atender à demanda por
infraestrutura das operadoras, principalmente na telefonia móvel. A
companhia, uma joint-venture com o Grupo Promon, se chamará Highline do
Brasil e será focada em construir e comprar ativos para o setor,
incluindo sites de torres e estruturas em topos de edifícios.
A ideia da Highline é alugar estes ativos para as operadoras por meio
de contratos de longo prazo. O fundo P2 aportou na empresa,
inicialmente, R$ 300 milhões, dinheiro vindo de capital próprio.
Recentemente a Vivo vendeu parte de suas torres para terceiros e outras
operadoras sinalizam que podem adotar essa estratégia. É o caso da Oi,
que recentemente aprovou em seu conselho de administração a venda de
ativos imobiliários.
Com essas medidas, de repassar a terceiros os ativos que não fazem
parte de seu core business, as operadoras começam a precisar menos de
capex, sobretudo num momento de expansão da infraestrutura móvel por
causa do 4G. |
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