Telefônica investe R$ 2 milhões para fazer de Águas de São Pedro uma cidade digital

Além de rede moderna (4G, na móvel, e híbrida, na fixa), a cidade já conta com diversos serviços digitais para a população, inaugurados hoje

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Lia Ribeiro Dias — 11 de abril de 2014

Com 3 mil habitantes e uma população flutuante que chega a 20 mil em feriados prolongados, que buscam o poder curativo de suas águas medicinais, Águas de São Pedro, a 187 quilômetros da capital São Paulo, se orgulha de ter o segundo IDH do país (só perde para São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo), de ocupar a liderança nas Américas em qualidade de água em percentual de enxofre e sais e de contar com um ensino público de qualidade, entre os melhores avaliados do Brasil. Hoje, conquistou mais um título: a primeira cidade totalmente digital, ao aliar rede móvel de quarta geração, e uma rede fixa híbrida (rede óptica no backhual e última milha com tecnologia VDSL e armários distribuídos), que está entregando banda larga com velocidade de até 25 Mbps.
 
A revolução digital por que passou Águas de São Pedro é resultado de uma parceria entre a Telefônica Vivo e a Prefeitura da cidade. Inaugurada oficialmente hoje (11), a nova rede convergente já oferece um conjunto de serviços digitais à população: agendamento via web na policlínica pública que conta com oito especialidades; gestão da vigilância sanitária (a primeira campanha, com agente equipados com tablets, será contra a dengue); um call center para tirar dúvidas de saúde da população e turistas com funcionamento 24 horas por dia e sete dias por semana (a cidade não tem hospital); um Portal de Saúde também disponível em totens e displays espalhados pela cidade; acesso WiFi nos pontos públicos; e alguns aplicativos para as escolas, como o Letivo (comunicação entre escola e pais de alunos), e bibliotecas virtuais (Nuvem de Livros e Nuvem do Jornaleiro).
 
Numa segunda fase, que será ativada em poucos meses, a área educacional será contemplada com cursos de capacitação de docentes e dispositivos móveis para professores e alunos. Na área da saúde, será implantado o prontuário eletrônico. E na de gestão administrativa, um programa de iluminação inteligente integrado à segurança e, como se trata de uma cidade pequena e turística, com relevante população flutuante, controle inteligente do estacionamento em área pública.
 
Prova de conceito
 
Ao investir na digitalização da pequena Águas de São Pedro, a equipe da Telefônica desenhou uma prova de conceito para, a partir dos erros e acertos desta experiência, expandir a experiência para outras cidades do estado, e futuramente, do país. As próximas localidades a serem contempladas muito provavelmente serão um distrito balneário — São Lourenço –, que pertence ao município de Bertioga (SP) e um bairro de Campinas (SP).
 
Ambas as localidades foram estudadas juntamente com Águas de São Pedro para se definir o piloto. “Temos muito o que aprimorar. Uma intervenção desse tipo na rede e na vida da comunidades traz enormes desafios também do ponto de vista interno da empresa. Envolve uma série de alterações nos procedimentos internos da empresa, nos sistemas de provisionamento, no back office, em alterações nos sistemas de informação e no de atendimento ao cliente. Estamos aprendendo com esta experiência para, depois, replicá-la”, contou Antonio Carlos Valente, presidente do grupo Telefônica Vivo no Brasil.

Billionaire Drahi Buys Vivendi’s SFR Carrier in $23 Billion Deal

Billionaire Patrick Drahi’s Altice (ATC) SA won the bidding contest for Vivendi SA (VIV)’s French phone unit, beating a government-backed offer from Bouygues SA (EN) by agreeing to a deal valued at more than 17 billion euros ($23 billion). Altice will pay 13.5 billion euros in cash and give Vivendi 20 percent of the company created from a merger of its Numericable Group with Vivendi’s SFR. Vivendi will receive an extra 750 million euros if earnings targets are met, the companies said in separate releases. The deal gives Altice’s cable carrier Numericable wireless services that allow it to challenge market leader Orange SA (ORA) and Bouygues’s phone unit by offering bundled mobile, landline, TV and Internet packages. By sticking to its preferred bidder after three weeks of exclusive talks, Paris-based Vivendi is seeking to end a bidding war that has threatened to delay its reorganization to focus on media. “It changes the dynamics a bit -- you’ve now got four credible quad-play offers in the market,” said Ian Whittaker, an analyst at Liberum Capital Ltd. in London. “From a Vivendi standpoint -- they are now getting out of SFR which is a plus.” Scrapping an initial plan to spin off SFR, France’s second-largest phone company, Vivendi said the agreement with Luxembourg-based Altice faces fewer regulatory obstacles and that it will eventually sell the residual stake. Bouygues Offer “After thorough discussions, the supervisory board decided unanimously to select the Altice/Numericable offer which corresponds to the industrial project offering the highest growth potential, generating the highest value for its customers, employees and shareholders, while best meeting Vivendi’s objectives,” Vivendi said in its statement. In a release, the construction and media conglomerate led by Martin Bouygues acknowledged Vivendi’s decision, saying it had improved its bid again on April 5, offering 15.5 billion euros in cash and a 5 percent stake of an entity from combining SFR with Bouygues Telecom. While Industry Minister Arnaud Montebourg openly supported Bouygues, Vivendi said it had asked any buyer to stick to employment promises “that correspond to the priorities defined by the French government.” SFR employs about 9,000 people. Cable billionaire Patrick Drahi’s Altice SA will pay 13.5 billion euros in cash and give Vivendi SA 20 percent of the company created from a merger of its Numericable Group with Vivendi's French phone unit SFR. Photographer: Balint Porneczi/Bloomberg Altice has taken on “formal engagements to guarantee employment in the framework of this merger,” Drahi said in a statement. “This project will generate strong growth, which will create jobs and investment.” Capital Increase Altice and Numericable said they will help finance the deal by raising 4.7 billion euros of capital and with 8.8 billion euros of debt. Buyout firms Cinven Group Ltd. and Carlyle Group LP (CG:US) agreed to sell a 35 percent stake in Numericable to Altice for an undisclosed price, Altice said. Vivendi chose Altice after it put up an additional 1.75 billion euros in cash. Under the agreement, the combined group will be 60 percent owned by Altice and 20 percent will be publicly traded, with 11.6 billion euros in debt. Vivendi can’t start selling its 20 percent stake for one year, and must give Altice a first chance to buy it. For Drahi, the 50-year-old Altice chairman who made his fortune amassing cable assets, the transaction cements years of seeking to take over SFR, whose previous owners included Vodafone Group Plc. His business empire stretches from Israel to Portugal to the Caribbean, and he saw through an initial public offering of Numericable in Paris in 2013 and Altice on the Amsterdam exchange this year. He will be the chairman of the combined SFR-Numericable. Bloomberg News reported on Jan. 20 that Vivendi was considering a sale of SFR to Numericable and Altice. Antitrust Review Combining Numericable’s 1.7 million broadband users with SFR’s 21 million mobile-phone customers is less likely to lead to an extended antitrust review than Bouygues’s proposal because it involves a merger of landline with wireless assets, people familiar with the matter have said. The merger will also keep the number of mobile-network operators in France to four. Altice will pay Vivendi the extra 750 million euros if the enlarged unit’s earnings before interest, taxes, depreciation and amortization minus capital investments amounts to more than 2 billion euros in any given year. If the deal is completed, it could surpass Actavis Inc.’s agreement to buy Forest Laboratories Inc. by value, according to data compiled by Bloomberg. Comcast Corp.’s bid for Time Warner Cable Inc. is the largest deal announced this year. Holcim Ltd. and Lafarge SA, the world’s two biggest cement makers, said April 4 they are in merger talks to create a company with $40 billion in revenue. The SFR transaction could also provide one of the biggest financing deals to loan bankers in Europe this year.

Telefónica vai conectar carros elétricos da Tesla

Telefónica vai conectar carros elétricos da Tesla Conexão deve prover os veículos da Tesla com navegação, musica online, internet browser e diagnóstico remoto Telesintese, Da Redação — 2 de abril de 2014 A Telefónica anunciou nesta quarta-feira (2) um acordo com a Tesla, fabricante de veículos elétricos, para fornecer conexões máquina a máquina (M2M) para o Modelo S em diversos países da Europa, entre eles Alemanha, Reino Unido, Espanha e Holanda. A conexão deve prover os veículos da Tesla com navegação, musica online, internet browser e diagnóstico remoto. O Modelo S da Tesla foi lançado em 2012, com início das vendas em 2013. O acordo, que torna o grupo espanhol o maior parceiro de conectividade da Tesla na Europa, é apoiado pela KPN na Holanda e Bélgica como parte do M2m World Alliance. O mercado de carros conectados, afirma a Telefónica, atingirá sua maturidade nos próximos cinco anos. O número de veículos com conexão própria deve passar de 10% hoje para 90% em 2020, de acordo com pesquisa do grupo de telecomunicações que contou com participação de oito montadoras.

Anatel abre consulta para fundir ‘rádio’ à telefonia móvel

:: Luís Osvaldo Grossmann :: Convergência Digital :: 03/04/2014 A Anatel começou o processo de eliminar o Serviço Móvel Especializado, melhor conhecido como o sistema de ‘telefonia’ móvel por ‘rádio’, ou, ainda, por ‘despacho’ – aquilo que, na prática, é oferecido essencialmente pela Nextel no Brasil. “A ideia é convergir SME ao SMP”, resumiu o relator da proposta, Marcelo Bechara. Não se trata exatamente de uma discussão nova na Anatel, mas há pelo menos três anos a agência já avaliava que os próprios smartphones já permitem aplicativos que, em essência, oferecem o mesmo serviço tipo ‘push-to-talk’. Tal proposta fará parte de uma consulta pública que a agência aprovou nesta quinta-feira, 3/4, e deve ser iniciada na próxima semana. O prazo de sugestões será de 45 dias e além disso está prevista a realização de uma audiência pública, em Brasília. O uso de apps nos smartphones não é o único fator nessa discussão. O principal deles, efetivamente, é que o SME é utilizado por 3,574 milhões de usuários no país, mas 3,5 milhões deles são clientes de uma única empresa, a Nextel. E, depois de algum atraso, a Nextel entrou também no mercado de SMP. Daí que a proposta leve em conta que a Nextel já possui até mesmo tarifa de interconexão (VU-M) pactuada – bem como deter 99% do mercado de SME, visto que a segunda maior desse setor tem somente 2,7 mil clientes e a menor delas apenas quatro. A proposta também prevê que seria fácil, com a inclusão do nono dígito, levar o SME ao mesmo plano de numeração do SMP. E indica, ainda, prazos de 90 a 180 dias para a ‘migração’ para as obrigações de atendimento e parâmetros de aferição de qualidade pelos quais a agência avalia a telefonia móvel. Nesse cenário, a opção das atuais SMEs seria migrar para o SMP ou para outras modalidades previstas pela agência, no caso o Serviço Limitado Privado ou Serviço Limitado Especializado. Assim como em outros casos – notadamente no SeAC (serviço de acesso condicionado) – não seria uma migração compulsória, mas desde já com aviso de que não haverá novas outorgas de SME, nem as atuais serão renovadas. Assista a exposição do conselheiro Marcelo Bechara sobre o tema, feito durante a reunião do Conselho Diretor da Anatel, na CDTV, do Portal Convergência Digital.