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quinta-feira, 26 de abril de 2012


Subtel habilitó a Falabella para operar como MVNO

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La Subsecretaría de Telecomunicaciones (Subtel) dio luz verde a Falabella para incursionar en el mercado de telefonía móvil deberá concretar algún acuerdo con los operadores convencionales para utilizar espectro ajeno y convertirse en un operador móvil virtual (MVNO, por sus siglas en inglés).
El servicio podría ser lanzado a fines del segundo trimestre, según publicó Prensario. Por el momento continúan las conversaciones con Movistar, Entel y Claro, aunque la compañía tampoco descarta negociaciones con VTR y Nextel, los dos nuevos operadores del mercado chileno.
Según publicó Diario Financiero, unas 24 compañías  ingresaron a la Subtel la solicitud correspondiente para convertirse en MVNOs.
A principio de este año surgió el rumor de que la filial de Falabella en Colombia iría por el mismo camino y no se descarta que en algún momento ocurra lo mismo en Argentina, aunque el mercado nacional aún no ha generado un entorno amigable para proliferación de operadores móviles virtuales.

25
Abr
2012

Tailtell Telecom passa a distribuir produtos da Orange Tecnologia

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Soluções possuem foco no atendimento aos operadores de telecomunicações nas áreas de telefonia fixa, IP, TV a cabo e MVNO
 
A Taitell Telecom, fornecedora de soluções para o mercado de telecomunicações, firmou acordo de distribuição dos produtos da Orange Tecnologia com foco em telefonia fixa, IP, TV a cabo e MVNO. O objetivo é ampliar sua linha de produtos a partir de tecnologias com elevado valor agregado para que as operadoras de telecomunicações possam entregar seus serviços com a melhor qualidade e eficiência.
 
Francisco Sanches, presidente da Taitell explica que o acordo de distribuição com a Orange Tecnologia faz parte da estratégia da sua empresa em somar competências com parceiros tecnológicos sólidos e visa ampliar a abrangência e qualidade de seu portfólio de produtos. “Temos atuação reconhecida como fabricante e distribuidor de equipamentos para telefonia IP e esta nova parceria irá ampliar de forma significativa a nossa atuação porque as soluções da Orange Tecnologia vêm se destacando por sua qualidade e por oferecer forte redução de custos, em comparação com similares importados de grandes marcas, o que nos coloca em grande vantagem na competição de mercado, afirma o executivo. 
 
Para Fábio Sulzbacher, diretor comercial e de canais da Orange Tecnologia, a Taitell está alinhada ao perfil de parceiros que a sua empresa busca para ampliar a sua atuação no mercado nacional de telecomunicações.  “A Taitell possui clara vocação de crescimento a partir de tecnologias inovadoras e com este acordo de distribuição pretendemos expandir nossa área de atuação para todo o país no fornecimento de soluções para as áreas Contact Center, Serviço Telefônico Fixo Comutado (STFC), Serviço de Comunicação Multimídia (SCM), operadoras virtuais (MVNO) , TV a Cabo e a promoção no lançamento dos produtos QuadPlay no segundo semestre. Nossa meta é duplicar o volume de vendas via canais já no final do primeiro semestre de 2012”, reafirma o executivo.
 
A linha de produtos Orange Tecnologia que a Taitell passa a distribuir inclui as tecnologias DSX - Central Multisserviço NGN, MGW - Media Gateway E1/SIP, OG-412 – (Fidelizador de Tráfego), OG-414 (TDMoIP - TDM over IP) e OG-416 (Gravador E1), além dos lançamentos previstos para o primeiro semestre deste ano. Na área de software e serviços, o portfólio inclui plataforma NGN de telefonia, autenticação, billing, auditoria de contas de operadoras e encontro de contas (DTraf), gestão dos assinantes, BDO e integração de portabilidade numérica.
 
Mais informações: 
 
http://www.taitell.com.br
 
http://www.orangetec.com.br

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Agência aprovou a redução da interconexão em janeiro, mas uma liminar da Oi tinha suspendido a queda


Leilão do 4G deve acontecer a partir de 11 de junho Anatel consegue decisão judicial para reduzir tarifas

Agência aprovou a redução da interconexão em janeiro, mas uma liminar da Oi tinha suspendido a queda


EDUARDO RODRIGUES / BRASÍLIA - O Estado de S.Paulo
Após um briga judicial que vem desde o ano passado, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) conseguiu ontem uma decisão favorável do Superior Tribunal de Justiça (STJ) para aplicar a redução da tarifa de interconexão nas chamadas entre fixos e celulares, que também deve impactar o preço das ligações entre os telefones móveis de diferentes operadoras.

A Anatel já havia homologado uma diminuição líquida de 10,78% nessas tarifas ainda em 25 de janeiro, mas uma liminar obtida pela Oi impedia o órgão regulador de a aplicar de fato a medida. A decisão vale para todas as concessionárias e, segundo o cronograma da agência, a redução acumulada no valor das ligações de fixo para móvel até 2014 chegará a 27%.
De acordo com um estudo inédito elaborado pelo ex-presidente do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), Gesner Oliveira, a pedido da Nextel, o alto preço das tarifas de interconexão entre as redes de telefonia móvel no Brasil, além de impedir que os consumidores utilizem mais seus aparelhos celulares, ainda barra a entrada de novas companhias para competirem no setor.
Os dados obtidos pelo Estado mostram que o chamado Valor de Uso Móvel (VU-M) brasileiro - a taxa que uma empresa paga para completar uma ligação na rede de outra - é uma das maiores do mundo. O valor - ainda sem a aplicação da redução por parte da Anatel - está em cerca de R$ 0,42 por minuto, custando 195% mais do que a média global.
"Essa é a incongruência básica do sistema brasileiro. Ao invés de se integrar as redes, o alto preço acaba beneficiando as companhias que já possuem grandes malhas instaladas, nas quais as ligações intrarrede acabam saindo até mesmo de graça", afirma Oliveira.
Segundo ele, como as chamadas para celulares de outras companhias acabam ficando caras demais por conta dessa tarifa, a tendência dos usuários é conversarem por menos tempo com clientes de outras operadoras.
"No Reino Unido, a média mensal de utilização das linhas chega a 242 minutos, enquanto no Brasil não passa de 109 minutos. Em um país semelhante ao nosso, como o Chile, a média está em 183 minutos", acrescenta o estudo.
Chips. Oliveira também aponta como uma "aberração" a popularidade dos aparelhos que aceitam mais de dois chips no Brasil. "Essa distorção seria cômica se não fosse trágica. A alta tarifa de interconexão faz com que as redes se sobreponham e tem o efeito de diminuir a concorrência. Os consumidores ficam nas mãos das quatro maiores companhias que, juntas, detém 99,67% do mercado", completa.
Além da redução drástica nesse custo, o estudo também propõe a criação de uma tarifa diferenciada, ainda mais barata, para que as companhias entrantes no mercado possam trafegar pelas redes das grandes operadoras. A Nextel deve mostrar o estudo aos conselheiros da Anatel nas próximas semanas.
A publicação do edital para a licitação das faixas de frequência para a telefonia de quarta geração (4G) e para a internet móvel rural deve ocorrer na semana do dia 23 de abril, projetou ontem o presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), João Rezende.
Segundo ele, respeitando-se o prazo de 45 dias após a publicação do documento, o leilão deve acontecer em alguma data próxima, a partir do dia 11 de junho. No decreto presidencial que autorizou a licitação das faixas por 15 anos - renováveis por mais 15 - a realização do leilão estava prevista para abril deste ano.
A fórmula do processo licitatório foi aprovada na última quinta-feira pela Anatel, mas ainda depende da análise do Tribunal de Contas da União (TCU) sobre os planos de negócios e, principalmente, sobre os preços mínimos dos lotes de faixas de radiofrequência.
Rezende destacou que o edital também estimula produção local e desenvolvimento de tecnologias nacionais, por meio da imposição de metas. Além disso, ele lembrou as obrigatoriedades crescentes de cobertura de todas as regiões do País. "Estamos garantindo também que não só o interesse das operadoras em áreas rentáveis prevaleça", completou. / E.

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Virgin Mobile faz captação de US$ 26,5 milhões para iniciar operação no Chile quinta-feira, 29 de março de 2012, 14h41



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A divisão latino-americana da Virgin Mobile conseguiu US$ 26,5 milhões de dólares, o equivalente a R$ 48,58 milhões, para capitalizar o projeto do grupo de iniciar uma operação de rede móvel virtual (MVNO) no Chile. Recentemente, a empresa anunciou que prestará serviços em sete países da América Latina, incluindo Colômbia, Brasil, Argentina e México. O financiamento obtido pela empresa consiste em aportes de capital dos acionistas Virgin Group, E-planet Capital, Grow Partners (Hermes “PHG”), Canepa e Investimento Souter.
Especializada na prestação de serviços de telefonia móvel virtual, alugando redes de operadores locais, e com foco especificamente no mercado jovem, a Virgin Mobile trabalhará principalmente na oferta de planos pré-pagos e do tipo "controle", conforme revelou seu chairman para América Latina, Phil Wallace, em entrevista para MOBILE TIME em janeiro passado.

Level 3 planeja ser operadora móvel virtual em 2013


                 Wilian Miron

A Level 3, prestadora de serviços de telecomunicações e tecnologia da informação para o mercado corporativo, estuda parcerias que viabilizem sua entrada no mercado brasileiro de telefonia móvel como uma operadora virtual (MVNO, na sigla em inglês). E, caso se concretizem os planos da companhia de fechar um acordo no segundo semestre deste ano, a oferta de telefonia móvel da empresa começaria já em 2013.
Segundo o vice-presidente da área te voz para a América Latina da Level 3, Antônio José Casucci, a companhia tem duas estratégias para a área. A primeira é negociar com as operadoras o aluguel de capacidade na rede, para ter sua própria MVNO. A segunda alternativa seria firmar parceria comercial com uma operadora virtual já constituída no Brasil para venda de serviços ao mercado corporativo. Neste caso, a Level 3 atuaria apenas na parte de comercialização do serviço. “Hoje a telefonia móvel está avançando e os clientes da telefonia fixa perguntam quando teremos esse complemento”, comenta o executivo sobre o interesse em entrar neste mercado.
Segundo Casucci, pelo perfil da companhia, não faz sentido se tornar uma operadora convencional, apenas agregar um serviço complementar ao já ofertado pela Level 3 no mercado corporativo. “Não temos o interesse em prestar serviço de massa, apenas atender ao nicho corporativo”.
A entrada na telefonia móvel virtual é parte de uma estratégia global da Level 3, especialmente na América Latina, onde há negociações em curso para implantar o serviço no Brasil, Argentina e Colômbia. Neste último país, a empresa já pediu uma licença de operação ao órgão regulador.

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Orange Tecnologia inicia processo de seleção de parceiros comerciais


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Objetivo é criar rede nacional de distribuição e de revenda para oferta de produtos tecnológicos para o mercado de telecomunicações
 
A Orange Tecnologia, unidade de negócios da Bichara Tecnologia, anuncia o início de processo de seleção de parceiros comerciais para a criação de ampla rede de distribuição e revenda de sua linha de produtos para o mercado de telefonia fixa, IP, TV a cabo e MVNO, incluindo os interessados em iniciar processo de crescimento e consolidação a partir da oferta dos serviços triple play. A empresa possui centro de pesquisa no Brasil e vem se destacando por desenvolver tecnologias avançadas e inovadoras por um menor custo que o oferecido pelos principais fabricantes estrangeiros instalados no país.
 
Segundo Fábio Sulzbacher, diretor comercial e de canais da Orange Tecnologia, os parceiros serão selecionados com base na experiência no mercado de telecomunicações e que tenham planos de expansão de sua carteira de clientes nas áreas de Contact Center, Serviço Telefônico Fixo Comutado (STFC), Serviço Comunicação Multimídia (SCM), operadoras virtuais (MVNO) e TV a Cabo. 
 
A linha de produtos Orange Tecnologia inclui as tecnologias DSX - Central Multisserviço NGN, MGW - Media Gateway E1/SIP, OG-412 – (Fidelizador de Tráfego), OG-414 (TDMoIP - TDM over IP) e OG-416 (Gravador E1), além dos lançamentos previsto para o primeiro semestre deste ano. Na área de software e serviços, o portfólio inclui plataforma NGN de telefonia, autenticação, billing, auditoria de contas de operadoras e encontro de contas (DTraf) e gestão dos assinantes, BDO e integração de portabilidade numérica.
 
“Os novos parceiros receberão todo o apoio tecnológico, de suporte e de capacitação para que possam entregar as melhores soluções às operadoras de telecomunicações e às empresas de todos os segmentos que possuem alta demanda de produtos e serviços de telecomunicações”, afirma Sulzbacher. “As necessidades do mercado na área de Telecom cresce exponencialmente e podemos garantir que a linha de produtos Orange Tecnologia acompanha esta movimentação do setor em busca por inovação e tecnologia nacional, onde o suporte às soluções e projetos pode ser entregue por equipes localmente estabelecidas”, afirma o executivo. 
 

terça-feira, 10 de abril de 2012

Virgin Mobile entra em operação no Chile com foco em dados e SMS


                 

Da Redação

A Virgin Mobile entrou em operação no Chile nesta terça-feira, 10. O país é o primeiro da América Latina a oferecer os serviços da operadora móvel virtual (MVNO, na sigla em inglês), que atua há anos em outros continentes, especialmente na Europa. Seu foco é o público jovem, com idade entre 18 e 34 anos, o que fica claro ao se visitar o site da empresa, cujo design e linguagem são "descolados", completamente diferentes de qualquer operadora móvel convencional. Esteticamente, lembra bastante a MTV.
A opção pelo público jovem também transparece nos pacotes, cuja ênfase está mais em dados e SMS do que em voz. Não há contrato. A Virgin vende apenas SIMcards pré-pagos, mas dá ao usuário a opção de escolher entre diferentes tipos de pacotes de minutos, Megabytes de tráfego de dados e mensagens de texto.
Chama a atenção também os benefícios extras oferecidos aos assinantes. Há desde entradas para shows e boates de rock, até descontos em estúdios de tatuagem e em compras em lojas da Adidas.
Segundo a empresa, outro diferencial será o seu atendimento aos assinantes, que pretende ser mais qualificado que aquele prestado por operadoras tradicionais e, provavelmente, será feito na mesma língua da juventude.
Análise
Uma MVNO precisa se diferenciar para conquistar clientes. Navegando pelo site, a impressão é que a Virgin não está vendendo apenas uma linha telefônica, mas um estilo de vida. Se efetivamente conseguir se comunicar com o público jovem, é possível que tenha algum sucesso. Mas suas tarifas precisam ser competitivas, porque esse é um nicho extremamente sensível a preço.

Virgin Mobile começa operações no Chile



A MVNO de grande sucesso na Inglaterra também virá para o Brasil

Virgin Mobile Latin America (VMLA) anunciou hoje o lançamento da Virgin Mobile Chile. A primeira operadora de rede móvel virtual (MVNO) das várias que planeja lançar na América Latina, procurando tornar-se líder na região. Virgin Mobile Chile é a primeira empresa na América Latina do Grupo Virgin e Sir Richard Branson, fundador da Virgin, estará em Santiago para o lançamento.

Esta é a oitava operação da Virgin Mobile no mundo, que juntas respondem por mais de 15 milhões de clientes. Virgin Mobile Chile continuará sua estratégia para atender ao mercado dos jovens de 18 a 34 anos de idade, cujos hábitos de telefonia móvel estão mudando de chamadas de voz tradicionais para os serviços de mensagens de texto, dados e redes sociais.

Virgin Mobile Chile chega  ao mercado com uma forte oferta de pré-pagos, com  preços  transparentes e que podem  ser usados em uma faixa específica de telefones touchscreen de várias marcas. Haverá um foco especial no atendimento ao cliente: este será de primeira classe, algo que é necessário na América Latina e no qual a Virgin Mobile será diferente. (Fonte: assessoria de imprensa). 

terça-feira, 3 de abril de 2012


Governo quer tarifa igual para celular

Agência estuda proibir que operadoras cobrem preços diferentes em ligações feitas dentro e fora de suas redes

Anatel diz querer incentivar competição; cliente fica 'preso' às políticas de desconto, afirma conselheiro

SOFIA FERNANDES
DE BRASÍLIA
A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) estuda proibir operadoras de telefonia móvel de cobrar preço diferente nas ligações dentro e fora de suas redes.

Atualmente, todas as empresas no país oferecem preços reduzidos nas ligações entre celulares da operadora, uma estratégia de fidelização.

Segundo o conselheiro da agência Rodrigo Zerbone, a prática cria uma barreira para o cliente trocar de empresa, pois ele fica "amarrado" à sua rede de amigos e parentes da mesma operadora.

Para Zerbone, a prática tem lesado a concorrência e desestimulado investimentos.

"A tendência é os preços aumentarem para todas as operadoras, porque o nível de competição entre elas está diminuindo", afirmou.

Para proibir a cobrança diferenciada, a Anatel estuda primeiro acabar com a taxa de interconexão, cobrada em toda ligação para celular.

A taxa é cobrada do cliente que liga, em favor da operadora que recebe a ligação. A Anatel não estuda acabar com a taxa nas ligações de fixo para celular.

Sem essa cobrança, que hoje varia de R$ 0,34 a R$ 0,40 por minuto, todas as ligações teriam o mesmo custo e não haveria justificativa para preços diferenciados.

A área técnica da agência prepara o estudo de impacto econômico sobre o fim da cobrança da taxa de interconexão. O estudo vai tomar como base a experiência da Europa, onde a cobrança não foi extinta, mas reduzida a R$ 0,07, aproximadamente. Nos EUA, essa taxa não chega a R$ 0,10. O Brasil seria o primeiro país a acabar com a taxa nas ligações de celular para celular.

Para Zerbone, as operadoras no Brasil têm uma participação muito semelhante de mercado. Portanto, a quantia que uma operadora paga de taxa para as suas concorrentes é muito parecida com o valor que ela recebe.

A atual divisão do mercado facilitaria a medida, mas é também um reflexo da falta de competitividade no setor. "As operadoras estão cada uma com seu mercado, ganhando muito dinheiro ali dentro", disse Zerbone.

Uma vez aprovado o fim da cobrança da taxa, a agência deve dar tempo para o mercado reagir à mudança.

Caso as empresas repassem a redução de custos para os clientes automaticamente, pondo fim aos preços diferenciados, não será necessária uma regra.

ALUGUEL DE REDES

A agência estuda outras medidas para acirrar a concorrência do setor, entre elas uma política mais agressiva de acesso a redes. A Anatel prepara normas mais rígidas.

As operadoras hoje têm dificuldade em acessar a rede das empresas maiores que monopolizam a infraestrutura em vários locais do país. Mesmo com a determinação legal de que devem alugá-las à concorrência, muitas vezes alegam não ter capacidade.

A Anatel enxerga irregularidade na maior parte dos casos e deve tornar mais difícil a recusa de uma empresa em ceder a sua estrutura, criando um operador nacional.
[18:11:00] Wagner Eric Heibel: Cresce mercado de celular que aceita dois chips

MARIA PAULA AUTRAN
DE SÃO PAULO
Com as altas tarifas de interconexão, o mercado de celulares com capacidade para mais de um chip não para de crescer.

Segundo dados da consultoria GfK -que não divulga números absolutos-, a participação desses aparelhos no mercado de smartphones e celulares passou de 26,7% em dezembro de 2011 para 33,8% em fevereiro deste ano.

O número de modelos que aceitam mais de um chip também subiu. Só em janeiro e fevereiro, foram registrados 11 modelos novos com capacidade para dois ou três chips.

Com eles, o cliente pode se beneficiar das promoções para ligações dentro da mesma operadora sem precisar trocar o cartão ou ter mais de um aparelho.
[18:12:31] Wagner Eric Heibel: Justiça contra 'intervenção'

JULIO WIZIACK
DE SÃO PAULO
O governo e a Anatel ainda têm duas fronteiras para romper no setor de telecomunicações que beneficiarão os consumidores, mas causarão estragos nas contas das teles.

Na telefonia fixa, um deles é o fim da assinatura básica. Há anos, associações de defesa do consumidor defendem o término dessa cobrança criada após a privatização do setor para garantir investimentos na expansão dos acessos no país. A disputa foi à Justiça. Deu em nada.

Na mais recente reunião das operadoras com o ministro Paulo Bernardo (Comunicações), o assunto voltou à mesa porque o governo quer extingui-la. O diretor de uma das concessionárias disse: "Ministro, o senhor cancela hoje e quebramos amanhã".

Na telefonia celular não existe assinatura básica, mas há a taxa de interconexão. Ela também foi criada pós-privatização para impulsionar o crescimento das redes de telefonia móvel.

Como quase só existia telefone fixo naquela época, eram eles que pagavam sempre que chamavam um celular. E continuam pagando como uma forma de subsidiar a expansão da telefonia celular no país.

Atualmente, as operadoras fixas pressionam para que essa tarifa seja reduzida ao preço de custo ou extinta. Elas dizem que a telefonia móvel está mais do que massificada e que não há mais motivo para subsidiá-las.

PRESSÃO MÓVEL

A taxa de interconexão também é cobrada entre celulares de operadoras diferentes. Nesse caso, a resistência por sua queda ou extinção é maior. Motivo: a receita da cobrança é de cerca de 35% do faturamento total. Há operadoras que ganham mais e outras que ganham menos com ela. Cortá-la traria impacto até para as ações das operadoras na Bolsa.

Por isso, o plano do governo em acabar com a taxa de interconexão não será aceito "pacificamente", a menos que as teles móveis possam obter outra vantagem, como, por exemplo, ficar com a frequência de 700 MHz que as emissoras de televisão devolverão à União quando terminarem a digitalização de seus sinais, em 2016. Elas gostariam de ter essa frequência já em 2014.

Outra frente de oposição é a das promoções. A Anatel quer impedir os descontos nas chamadas para números da própria companhia. Com isso, impediria as "imperfeições de mercado", que se traduzem na explosão da venda de chips avulsos (destinados às chamadas para a concorrência). As teles chamam isso de intervenção e podem ir à Justiça se o plano avançar